Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
Cristiano 
A sessão desta terça-feira (11) na Câmara Municipal de Cuiabá foi marcada por troca de ofensas e confusão entre os vereadores Dilemário Alencar (União), líder do governo, e Jeferson Siqueira (PSD). O embate começou após críticas à gestão do prefeito Abilio Brunini (PL) e resultou na suspensão temporária da reunião.
Durante o discurso, Jeferson atacou a administração municipal, mencionando o secretário de Obras, Reginaldo Teixeira, e ironizando a presença digital do gestor. “Agora temos um secretário de Obras que resolveu virar tiktoker. Vai ser uma briga lascada entre o Abilio e o secretário para saber quem é o maior influencer do ano. Tatuzinho [Dilemário] já sabe, porque vive se escondendo em buracos”, disparou o parlamentar.
Além disso, Jeferson criticou a tentativa do Executivo de aprovar um crédito de R$ 300 milhões sem apresentar um plano detalhado de aplicação. As falas provocaram reação imediata de Dilemário, que pediu direito de resposta, mas foi interrompido por Jeferson.
“Senhora presidente, coloca ordem aqui, porque o tchutchuca do Nenel não para. As viúvas do ex-prefeito Emanuel Pinheiro ficam irritadas”, disse o líder do governo, referindo-se ao ex-prefeito da capital.
A discussão se intensificou quando Dilemário rebateu as críticas à gestão de Abilio e responsabilizou a administração anterior pelos problemas enfrentados. O líder comunitário Antônio Marcos Lemes, conhecido como “Marcos Baiano”, também foi alvo de Dilemário, após tentar interferir da galeria. “Outra tchutchuca do Nenel. Não dá para ficar aqui um cabo eleitoral do Emanuel esculhambando vereadores. Respeito se dá quando se tem respeito”, afirmou.
O clima esquentou ainda mais quando Jeferson retomou a palavra para responder às provocações. “Quando sua família vai deixar de mamar nas tetas do poder público? O senhor não tem moral para falar de ninguém nesta Casa”, retrucou.
Diante do tumulto, a presidente da Câmara, Paula Calil, ameaçou chamar a segurança para conter os ânimos e suspendeu a sessão por cinco minutos. Após o intervalo, os trabalhos foram retomados.
