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Agente foi questionado sobre alimentação oferecida aos custodiados
O delegado Gutemberg de Lucena Almeida afirmou em ofício ao juiz de direito da Terceira Vara Criminal de Água Boa, que os custodiados esperam atendimento hoteleiro ou de “fast” “food”. Contudo, a realidade é outra, no qual o governo do Estado não oferece alimentação aos servidores e muito menos aos presos.
“O que ocorre é que alguns custodiados esperam do Estado um atendimento hoteleiro ou de ‘fast’ ‘food’ que no mundo real não existe, em que pese existir na mente de alguns legisladores e doutrinadores que extrapolam os limites do que garantimos”, declarou o delegado em ofício.
Além disso, o delegado aproveitou para ressaltar que os presos permanecem na unidade policial o tempo necessário e suficiente para lavratura do procedimento (auto flagrancial), no mínimo espaço de tempo possível, como ocorre no Fórum, Ministério Público, Defensoria Pública ou outro órgão estatal, sendo que não há previsão de alimentação cedida por parte do Estado.
“Aliás, sequer os servidores públicos, que exercem com retidão e compromisso suas funções, recebem alimentação por parte do ente estatal. Contudo, sendo premissa dos servidores desta unidade policial o respeito e cumprimento à Constituição Federal e legislação pátria, não há qualquer afronta à direito ou garantia de custodiados”, afirmou.
No documento o delegado também afirma que espera que a palavra de criminosos/suspeitos não seja mais valorada que a palavra de agentes públicos retos e compromissados.