Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
O ex-policial militar Rodolfo Santa Filho, conhecido como Cabo Conan, especulado com pré-candidato a vereador por Várzea Grande nas eleições de outubro, causou polêmica ao comentar um almoço beneficente que está sendo promovido por ativistas da causa animal. No vídeo postado nas redes sociais, afirma que já comeu carne de gato e que vai abandonar seu cachorro quando não lhe servir mais. Além disso, usou palavrões e fez declarações homofóbicas para justificar seu posicionamento.
“Almoço beneficente pra cachorro, 20 real (sic)! Com tanta gente morrendo, com tanta instituição precisando e você fazer almoço beneficente para cachorro? Me respeita! Eu vou no almoço se o prato for o cachorro pra mim comer. Vão procurar o caminhão que vocês caíram da mudança. Vão fazer almoço beneficente pra criança abandonada, pare de viadagem (sic), cecerice (sic)”, disse o Cabo Cona.
Os ativistas da causa animal já reagiram ao vídeo do Cabo Cona. A militante Michelle Scopel, da ONG OPA-MT, fez a seguinte postagem:
“Ajudar a causa animal, não exclui as pessoas de ajudarem em outras causas, cada um ajuda a causa que mais o agrada. Infelizmente, esse tipo de pensamento sem nexo, não me surpreende em uma pessoa como esse sujeito, que se expõe ao ridículo de ficar falando publicamente tanta besteira.”
O Almoço Animal, atacado pelo Cabo Conan, será realizado no próximo dia 16 de fevereiro, com ingressos a R$ 15. Informações podem ser obtidas pelos telefones (65) 99956 7125 ou (65) 996239940 com Tainara.
Polêmicas
Apesar do discurso moralista nas redes sociais e como comentarista na TBO, em 05 de abril de 2017 o Cabo Conan foi preso por após invadir a residência da ex-companheira em um condomínio na região central de Várzea Grande e danificar objetos. Segundo a PM, ele estava em aparente estado de embriaguez e violou as regras da tornozeleira eletrônica que usava.
O Cabo Conan era monotirado porque foi condenado a 13 anos de prisão pelo homicídio de Jaciel Monteiro Lopes. A vítima foi colocada na viatura e depois foi assassinada, com dois tiros à queima-roupa dentro do veículo da polícia, em uma estrada deserta no bairro Pedra 90. Segundo informações que constam nos autos, Jaciel estava algemado quando morreu, sem reação de defesa.