Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
A democracia em nosso país, tem como vertente maior o fato de que ela é importantíssima, por originar-se das pessoas para as pessoas, como tal, tendo como premissa principal nos dias atuais: a participação, o diálogo, as negociações legitimas e por aí vai.
Vivemos, momento impar em nossa política, fruto da cassação do mandato da Selma Arruda (Podemos-MT), acusada de caixa 2 e abuso de poder econômico na disputa eleitoral em 2018.
A decisão para a realização da eleição suplementar, partiu do TSE, em 17 de julho de 2020, que definiu o período de realização da eleição suplementar para o cargo de Senador da República e respectivos suplentes do Estado de Mato Grosso na mesma data do primeiro turno das Eleições Municipais, designado pela EC nº 107/2020, para 15 de novembro.
Como já era de se esperar, onze chapas foram homologadas para concorrer à vaga ao Senado, aberta após a cassação de Selma Arruda (Podemos); existindo uma plêiade de bons nomes postulantes a tão sonhada vaga de Senador da Republica.
Dos 11 nomes colocados ao cargo de Senador da República, até o momento, quatro deles se despontam; alguns apresentando disparidades gritantes, principalmente no tocante a seus apoiadores e poderio econômico.
Senão vejamos, dos quatro nomes que estão se destacando, o primeiro Carlos Favaro (PSD), ocupa interinamente a vaga no Senado deixada por Selma Arruda, tendo como apoiadores, o ex-ministro da Agricultura Blairo Maggi, voltado literalmente ao agronegócio, sendo também, apoiado pelo governador Mauro Mendes (DEM), mesmo sabendo que o (DEM), lançou Júlio Campos (DEM), suplente na chapa encabeçada por Nilson Leitão (PSDB), sem falar, do desprestigio e insatisfação, principalmente do funcionalismo público com o governador Mauro Mendes (DEM).
O segundo, Pedro Taques (Solidariedade), foi senador de (2011-2014), e governador do estado de (2015-2018), deixou o governo, com uma nuvem negra em sua cabeça proveniente de um esquema, de interceptações telefônicas que ficou conhecido como “Operação Grampolândia Pantaneira”, sem querer apontar culpados ou inocentes; essa questão inconteste, aconteceu no governo Pedro Taques (PSDB), esse acontecimento na época, deixou o governador com baixíssima popularidade.
O terceiro nome, José Medeiros (Podemos), é deputado federal, tendo sido senador entre 2015 a 2018, andou se envolvendo em algumas discussões acaloradas, entre as quais, uma deu pano pra manga.
Que aconteceu com o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), que em seu Twitter, disparou “Que coisa, nem parece o cara que mês passado estava me oferecendo jatinho, para que o apoiasse ao Senado. Já que Bolsonaro resolveu desprezar-lhe, e apoiar outro candidato. É assim que você age, Zé? Quem recusa suas ofertas vira alvo de ataque? Que atitude de trombadinha”, essas palavras, foram proferidas por ele, existindo alguns termos chulos.
O quarto nome, Elizeu Nascimento (DC), é sargento da PM de Mato Grosso, e deputado estadual; na polícia sempre esteve na linha de frente, dos seus 17 anos como policial militar nunca teve uma advertência se quer, sempre teve, uma carreira ilibada. Como deputado estadual, é recordista na apresentação de projetos exequíveis, dos quais, muitos deles são voltados a nossa gloriosa Polícia Militar do estado de Mato Grosso.
Sua trajetória política foi meteórica, de vereador, a deputado estadual com uma votação expressiva 21.347 votos, com forte ligação comunitária. Mesmo conseguindo essa projeção rápida, ele continua morando no bairro que ajudou criar, juntamente com seus pais e familiares o bairro Altos da Serra, é alguém que mantem arraigado em sim, a valorização desse bairro que o projetou à vida pública.
Professor Licio Antonio Malheiros, é geógrafo