Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
A chamada em questão, é realmente surreal, inimaginável, improvável, vergonhosa e por aí vai. Porém, em se tratando de Brasil, país em que nasci, cresci e que amo como ninguém.
Infelizmente, desde a mudança do Governo Federal, com a vitória do presidente da República Jair Messias Bolsonaro em 2018; com votação expressiva 57,8 milhões de votos. De lá pra cá, teve início, profundo processo de desestabilização e desarmonia entre os poderes constituídos.
Nos anos que antecederam 2018, os poderes constituídos estavam alinhados e trabalhavam harmonicamente entre si, existindo uma calmaria sem precedentes, ocorria uma sinergia perfeita entre os poderes; será por quê?
Nesse período, a população brasileira, pouco ou quase nada sabia a respeito das funções e atribuições, exercida pelo nosso Egrégio poder Judiciário, tendo como elemento norteador das ações, a Suprema Corte o (STF), que nesse momento exercia seu poder, respeitando e preconizando o que a Carta Magna, a Constituição Cidadã de 1988 estabelecia.
Infelizmente, hoje em função dessa maldita pandemia as coisas mudaram, o Supremo Tribunal Federal (STF), composto por 11 ministros indicados por presidentes da República ganharam superpoderes, passando a governar literalmente o país, com decisões monocráticas isoladas, muitas delas sem nenhuma fundamentação jurídica, infelizmente.
Porém, a coisa degringolou de vez, com a criação da CPI da Covid-19. Até aí tudo bem, porém dos 11 nomes dos senadores indicados para a composição dos cargos de comando da CPI da Covid-19.
Pasmem os senhores, qual nome foi o escolhido para ser o relator dessa importantíssima CPI, que investiga malversação de dinheiro público, omissão e por aí vai.
Nada mais nada menos, que o senador Renan Calheiros (MDB-Alagoas), é isso mesmo o que os senhores estão ouvindo. O mesmo, apresenta antecedentes políticos pouco ortodoxos.
O senador Renan Calheiros, é alvo de 12 inquéritos no Supremo, além de sofrer uma ação de improbidade administrativa na primeira instância, na 14; Vara Federal.
O mesmo tornou-se réu pelo crime de peculato, suspeito de desviar dinheiro de verba indenizatória do Senado Federal.
Sem querer prejulgar, porém um homem com um perfil desse, não poderia tronar sequer, relator de uma assembleia de condomínio.
Agora, imaginem vocês, se tornar relator de uma CPI, que poderá ou não, mudar os destinos do nosso país; infelizmente, aquela velha máxima perdura até os dias atuais em nosso país “O cachorro continua sendo amarrado com linguiça”.
Pare o mundo, quero descer!
Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo.