Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
O Brasil continua sendo visto pelo mundo como o país do futebol e do carnaval, porém vivemos hoje, um surto, (definição), acontece quando há o aumento repentino do número de casos de uma doença em uma região específica. Portanto para ser considerado surto, o aumento de casos deve ser maior do que o esperado pelas autoridades.
Este surto, a que me refiro pode ser contextualizado como “surto de hipocrisia”, é uma doença velha, porém com forte agravamento com a proximidade da eleição presidencial de 2022 em nosso país; este maldito surto, está aumentando em Progressão Geométrica (PG).
Obviamente, estarei usando figura de linguagem para explicar este “surto de hipocrisia”, que vem se alastrando em nosso país de forma fulminante, fruto de um viés político partidário que vivemos no momento, tendo como vertente principal o Palácio do Planalto.
Para darmos continuidade ao texto, necessário se faz voltarmos no tempo.
O primeiro caso confirmado do novo coronavírus no mundo data de 17 de novembro de 2019, segundo dados do governo chinês consultados com exclusividade pelo South China Morning Post. A Organização Mundial da Saúde (OMS) sustenta que a primeira confirmação da Covid-19 ocorreu em 8 de dezembro, uma informação que foi repassada à instituição internacional pelo governo da China.
O que foi dito acima, é chover no molhado, fiz questão de voltar no tempo, para mostrar-lhes como surgiu o “surto de hipocrisia”, naquela época estava prestes a iniciar o carnaval no Brasil, a maior festa popular do nosso país, e arrasta milhões de pessoas para às ruas, sendo extremamente lucrativo para estados e municípios brasileiros.
Para justificar o carnaval; minimizaram a letalidade da doença provocada pela Covid-19, dizendo que era apenas uma gripezinha, no vídeo, produzido no final de janeiro, por Drauzio Varella, ele compara o coronavírus com a gripe espanhola que atingiu o país no início do século passado, afirma que “esse vírus não tem esse potencial” contemporizando a doença por pura conveniência, como perdura até os dias atuais.
Esse senhor na época, estava nos quadros da “toda poderosa”, que tenta monopolizar o país, empurrando goela a baixo, sua postura, suas convicções e seus interesses financeiros.
Essa ganância exacerbada da “todo poderosa”, não para por aí, bastou a instalação dessa CPI circense, para que aflorassem novos inquisidores, lobos travestidos em cordeiros, e cada qual, querendo aparecer mais, figurando na condição de verdadeiros paladinos da moralidade, principalmente o relator Renan Calheiros, isso já era de se esperar.
Estão em curso em nosso país, vários campeonatos de futebol, o Brasileirão, Brasileirão série B, Copa do Brasil, e outros irão iniciar, porém o epicentro da discórdia e choradeira se deu, no momento em que o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), anunciou que adquiriu os direitos de transmissão da Copa América 2021, com exclusividade para a TV aberta.
Aí, surgiram os que agem hipocritamente, vou nominar apenas dois deles, o primeiro o narrador esportivo da “toda poderosa”, Luiz Roberto.
O mesmo, ficou irritadinho com o anúncio da Conmebol; ao dizer, que esta edição da Copa América será transmitida pelo SBT, nesse momento ele tem um chilique, surta literalmente, dizendo “que essa Copa América é apenas um torneio caça-níquel, ele se irrita tanto, dizendo que a realização da mesma é um verdadeiro acinte, não satisfeito, desfere um tapa em sua própria cara, tamanha revolta”.
Na minha modesta opinião, eu entendo que o magnânimo narrador esportivo Luiz Roberto, ao invés de bater em sua própria cara; deveria passar nela óleo de peroba, tamanha cara de pau do mesmo. Logo depois, foi narrar jogos de outros campeonatos pelo Brasil, quanta hipocrisia.
Outro que protagonizou uma cena dantesca, vergonhosa e imoral, foi o relator da CPI da Covid-19, Renan Calheiros, o mesmo, ficou nervosinho com a realização da Copa América no Brasil, principalmente pelo fato de a mesma, ser transmitida pelo SBT.
De forma empírica, ele recorre à Seleção Brasileira, e em especial a Neymar; admiro e sou fã de carteirinha do jogador Neymar, porém na minha modesta opinião, ele é um craque inconteste de futebol eu o admiro muito, porém não o vejo em condições de mudar os rumos ou destinos de uma Copa América.
Infelizmente, quem poderá boicotar ou impedir a realização da Copa América no Brasil. A mesma, só não será realizada no Brasil, caso haja, interferência dos 11 super-heróis às avessas do planeta; vocês sabem de quem estou falando, só não posso nominá-los, sob pena de ser preso.
Pare o mundo, quero descer!
Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo.