Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
Auxiliares do Palácio do Planalto reconheceram ao blog que pesou para a escolha da indicação de Augusto Aras para procurador-geral da República o fato de ele ter demonstrado um forte alinhamento ao pensamento do presidente Jair Bolsonaro.
Católico e de perfil mais conservador, Augusto Aras foi “sabatinado” algumas vezes em conversas reservadas com o presidente e teve como cabo eleitoral o ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF), amigo de Bolsonaro do tempo em que os dois atuavam em parceria na Câmara dos Deputados.
O próprio presidente Bolsonaro chegou a manifestar que não queria um “xiita ambiental” no comando da Procuradoria-Geral da República (PGR). Portanto, a sinalização de Aras de que é favorável às medidas do governo para destravar grandes obras de infraestrutura no país somou na pontuação do então pretendente ao cargo.
O fato de ter criticado o personalismo da Operação Lava Jato e até mesmo se manifestado contra a chamada ideologia de gênero, além de apoiar o excludente de ilicitude (a isenção de punição em determinadas situações) para proprietários rurais, também somaram pontos.
“O que o presidente não quer é levar bolas nas costas. De todos os entrevistados, Aras foi o que demonstrou maior afinidade”, reconheceu um auxiliar do presidente Jair Bolsonaro.