Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
No centro do escândalo político que revelou a intenção do senador Flávio Bolsonaro (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), em barrar a CPI da Lava Toga, a senadora Selma Arruda, que deixou a sigla e migrou para o Podemos, após revelar a pressão sofrida para que retirasse sua assinatura, declarou em entrevista ao Conexão Poder, que não tem qualquer intenção em continuar com a carreira política.
“Deixar o mandato agora não. Porque não vou trair as pessoas que confiaram em mim. Elas confiaram e eu vou fazer o mandato e fazer minha parte. Agora, eu não tenho como fazer isso mais no futuro. Digamos, reeleição ou eleição para outro cargo de jeito nenhum. Vou cumprir minha missão e vou voltar para minha casa”, ressaltou.
Questionada se a decepção com o ambiente de tramas políticas foi o motivo, ela avaliou que a melhor definição seria desgaste.
“Vou lutar e quero deixar isso melhor do que eu encontrei. Agora, acho que você se desgasta muito. Você se desgasta fisicamente muito. Você se desgasta moralmente muito e psicologicamente muito e, então, é uma coisa que eu acho que, se você entra para consertar, você não aguenta mais do que um mandato”, comentou.
Juíza aposentada, ela foi eleita com o slogan “A senadora do Bolsonaro” e foi a grande surpresa das urnas ao obter 678.458 votos válidos, o que representa 24,65%.
Selma enfrenta um processo de cassação do mandato e diz que espera pela absolvição para manter a coerência da moralidade de seu nome.