Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
A chapa governista que disputará a sucessão da prefeita Lucimar Campos (DEM), em Várzea Grande, já está praticamente fechada, com as bênçãos do senador Jayme Campos, maior líder do agrupamento político na cidade.
Fontes ouvidas pelo garantem que ela será formada por José Hazama e Helen Fernandes. Sob orientação de Jayme, Hazama deverá se filiar ao Democratas, e Helen deve aderir ao MDB.
A disputa na cidade industrial deve ser um passeio governista nas eleições do próximo ano, haja vista que Jayme está tendo a habilidade de agregar as maiores forças políticas do estado neste projeto, e sua esposa, a prefeita Lucimar Campos, vem colhendo bons índices de aprovação.
Com a filiação da dupla nos partidos que protagonizam o comando do poder em MT, Jayme atrai o apoio natural do governador Mauro Mendes (DEM) e do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), entre outras lideranças que orbitam o poder central do estado, como o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), e o senador Wellington Fagundes (PR), que é considerado parte do grupo de Pinheiro – uma jogada digna de um estrategista.
Sem poder concorrer à reeleição, a prefeita Lucimar evita deflagrar o processo eleitoral de 2020, bem como o próprio Jayme, que se esquiva das discussões sobre o tema para não contaminar a administração municipal, embora as articulações de bastidores estejam à todo vapor.
Vice de Lucimar, Hazama hoje está filiado ao PRTB, conquistou a confiança da família Campos e trabalha a construção de seu nome para a disputa. Tem a vantagem de ser empresário com boa estrutura e pode bancar sua própria campanha, aliviando a pressão sobre Jayme.
Helen, definida previamente como futura vice-prefeita, atua como secretária de Meio-Ambiente, representaria a figura da mulher na chapa. Sua influência também se estende para o campo jurídico, já que ela é prima do Dr. Ronimárcio Naves e sobrinha do Vice-Presidente do TRE, Dr. Sebastião Farias.
O assunto é tratado com cautela, também, porque existem outros interessados em compor a chapa, como é o caso do vereador Kalil Baracat, que atualmente integra o bloco governista, e César Miranda, fiel escudeiro da família Campos.
A definição política do segundo maior colégio eleitoral de Mato Grosso terá influência direta nas eleições de 2022 quando estarão em disputa a Presidência da República, Governo do Estado, uma vaga de Senador, oito de deputado federal e 24 de deputado estadual.
A única resistência que a família Campos deverá enfrentar é um candidato ligado ao PSL, do presidente Jair Bolsonaro, que tem Jayme como inimigo político e deverá plantar uma oposição ferrenha na disputa pelo comando da prefeitura, afim de enfraquecer o senador mato-grossense, que vem acumulando mais força política, especialmente agora que vai assumir a presidência da Comissão de Ética do senado.
Muvuca