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“Não estou atrás de projeto de poder”, disse o prefeito, que definirá candidatura no ano que vem
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) admitiu que um grupo de aliados vem assediando-o para que ele recue de uma eventual disputa à reeleição, no próximo ano, para , em seguida, concorrer ao Governo do Estado, nas eleições de 2022.
A ideia seria repetir a mesma estratégia usada pelo governador Mauro Mendes (DEM), que deixou o Palácio Alencastro em dezembro de 2016 e voltou a disputar eleição no ano passado, quando foi eleito ao Paiaguás.
“Essa conversa existe mesmo. Há um sentimento muito grande de parte do grupo para que isso aconteça. Mas eu estou descontaminando isso. Não existe antes de um processo eleitoral você já pensar em outro. Todo mundo que prepara para entrar em 2020 pensando em 2022 já é o primeiro passo para a derrota”, disse o prefeito na manhã desta sexta-feira (18).
“Quando isso ocorre, você acaba querendo um projeto de poder. Não estou atrás de projeto de poder. Estamos buscando incessantemente um projeto político para melhoria da qualidade de vida da população. Agora, não posso negar que muitos defendem essa estratégia”, acrescentou.
Ao ser questionado se teria intenção de concorrer ao Governo, o prefeito preferiu desconversar e se disse realizado com sua administração.
“Se tem uma coisa que perdi ao longo da minha vida pública foi essa questão de ganhar uma eleição e pensar em outra. Estou muito bem, me sinto realizado”.
Definição eleitoral
Ainda segundo Emanuel, a primeira-dama Marcia Pinheiro continua radicalmente contra ele encarar as urnas novamente.
“Primeiro é a primeira-dama. Ela simplesmente não quer. Isso tem um peso. São 30 anos de vida pública, sete mandatos, 10 ou 11 eleições disputadas. Isso expõe, sacrifica. Eu disputaria mais 50, pra mim não tem problema. Mas isso afeta a família. Ela não quer”.
Emanuel afirmou também que sua definição em torno de ir ou não à reeleição deve ocorrer entre março e abril do ano que vem.
A ideia, segundo ele, é não pegar de surpresa qualquer um de seus aliados políticos.
“Até porque não vou deixar a brocha na mão dos meus companheiros em cima da hora. Um dia antes da convenção, uma semana antes dizer: Oolha gente, se vira aí’. Eu não farei isso”, disse.
“Vou reunir o grupo, fechar os partidos, até porque muitos deixaram claro que ficam no projeto se for eu o candidato. Tenho que conversar isso também. Tudo isso será conversado com muito respeito a cada uma das forças partidárias”, concluiu.