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Nas últimas semanas, Bolsonaro e o presidente do partido, Luciano Bivar, protagonizaram troca de farpas
O deputado estadual Silvio Fávero minimizou os desentendimentos entre o presidente do PSL, Luciano Bivar, e do presidente da República, Jair Bolsonaro, noticiados nas últimas semanas. Para Fávero, a discussão é “normal”.
A crise teve início após a divulgação de um vídeo em que Bolsonaro pedia a um correligionário para “esquecer” o PSL. Além disso, afirmava que Bivar estaria “queimado”. Em resposta, o líder do partido disse que a fala do presidente foi “terminal”, e que ele já estaria “afastado” da sigla.
Para Fávero, que é vice-presidente do PSL em Mato Grosso, é preciso que haja um amadurecimento de ambos.
“Toda casamento tem crise e estão querendo arrumar outra noiva para o nosso presidente. Pelo que o filho dele me passou [Eduardo Bolsonaro] há um descontentamento do nosso presidente com o Bivar. O Bivar acha que manda no partido, mas não manda. O partido tem que ser a união de todos”, disse.
“Houve um desentendimento que é normal, porque tínhamos um partido pequeno que se tornou o segundo maior do Brasil. Acho que está faltando um pouco de amadurecimento de todo mundo. Não só do Bivar, mas também do presidente, dos presidentes estaduais”, acrescentou.
Com o atrito entre os peesselistas, rumores de que Bolsonaro deixaria o partido começaram a criar peso. Um ala de congressistas ainda pede que o presidente assuma o diretório nacional do PSL.
Fávaro afirmou que, independente dos rumos, continuará filiado ao partido e apoiando Bolsonaro.
“Independente de qualquer decisão do Bolsonaro, o PSL continua firme. Tem gente que fala ‘o povo brasileiro não é o PSL, é Bolsonaro’, mas veja bem: todo candidato precisa de um partido. O PSL é forte”, afirmou.
“Se a saída do Bolsonaro vier a ocorrer, o que não acredito, o PSL está tranquilo. Vamos continuar com as filiações. Então, neste momento, não vejo nenhuma crise”, completou.