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Emedebista minimizou possível candidatura de vice-prefeito da Capital na eleição do ano que vem
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) minimizou o encontro promovido pelo Podemos, sigla de seu vice Niuan Ribeiro, que reuniu os principais rivais políticos do emedebista na noite de quinta-feira (24).
Emanuel alega que no momento do encontro, ele estava realizando duas entregas para melhorar a infraestrutura e o lazer da cidade.
Entre os presentes no evento do vice, estava o governador de Mato Grosso Mauro Mendes (DEM), rival histórico de Emanuel, além de membros da oposição na Câmara de Vereadores.
“Enquanto faço as entregas, a oposição busca o discurso e os candidatos. Enquanto eles querem buscar a Prefeitura, eu já estou nela. Enquanto eles estavam promovendo encontros, buscando uniformizar e buscar um candidato e construir um projeto, eu estava vistoriando asfalto”, disse o prefeito.
Na noite de quinta, Emanuel vistoriou obras de asfaltamento do Bairro Ana Maria e entregou a Praça dos Expedicionários, no CPA IV.
Emanuel ainda diz que não vê como temerária uma possível candidatura de Niuan Ribeiro ao Palácio Alencastro em 2020.
“Ele deve ter consciência do que está fazendo e eu sinceramente não me importo. Ele tem total liberdade para construir a proposta dele. Gosto do Niuan. Eu não decidi se sou candidato ainda, como posso impedir outros de construírem uma candidatura. Eu não consegui convencer lá em casa ainda, como vou discutir na rua?”, revelou, referindo-se à resistência da esposa Márcia Pinheiro.
Críticas de Niuan
Niuan, durante evento partidário, colocou em xeque o discurso de Emanuel dando conta de que já existe um grupo de pelo menos 12 siglas defendendo sua candidatura à reeleição e ainda acusou o emedebista de antecipar a eleição do próximo ano.
“Infelizmente, houve uma antecipação do processo eleitoral. E muito devido ao que prefeito falou, que já tinha 11 partidos reunidos em torno dele”, afirmou Niuan.
Para o prefeito, não houve antecipação do processo, apenas uma manifestação “natural” dos partidos de base.
“Como posso conter a paixão dos partidos que estão gostando da gestão. Como segurar a emoção de quem está entusiasmado com uma gestão que faz entrega, que todo dia faz entregas, que melhora a vida das pessoas, investe na cidade”, disse.
Ao ser questionado sobre um possível “ciúmes” do vice-prefeito ao apoio partidário, Emanuel desconversa. “Ele ainda disse que sou centralizador. Depois de quase três anos, ele descobriu isso?”.