Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
“O que estão fazendo é uma covardia comigo e com minha família”, disse Adevair Cabral
O vereador Adevair Cabral (PSDB) se defendeu, durante a sessão plenária da manhã desta terça-feira (5), das acusações de assédio sexual feitas contra ele por uma ex-servidora da secretaria de Saúde da Capital.
Contra o tucano, ainda pesa uma investigação que corre no Ministério Público Estadual (MPE) de Várzea Grande pela suspeita de corrupção de menores, exploração sexual de menores e favorecimento à prostituição.
Em discurso na tribuna, Adevair Cabral disse, chorando, que está sendo vítima de “perseguição política”. Isso porque a notícia de assédio veio a público na semana passada, após o próprio vereador registrar um boletim de ocorrência por difamação contra o colega Abílio Brunini (PSC) que, segundo ele, estaria divulgando uma foto sua em uma cama.
“Não quero atacar nenhum vereador, nem meus inimigos que estão atacando minha honra, que estão atacando minha família e que tentam jogar meu nome na lama. Quero esclarecer que estou sendo vítima de uma grande perseguição política”, disse Adevair.
“Estou no terceiro mandato, não sou corrupto, não malversei dinheiro público. Como não há nada que pese contra mim nesse sentido, estão expondo de maneira covarde e mentirosa minha vida pessoal e de minha família. O que estão fazendo comigo é covardia”, emendou.
Adevair ainda disse que, de todos os fatos noticiados contra ele, o que gera mais “dor” é o que o aponta em uma investigação aberta em 2017 no MPE, pela suspeita de exploração sexual de menores e favorecimento à prostituição.
“O que me pesou foi a denúncia contra menores”, disse o vereador chorando. “Que crime eu cometi? Deus está do meu lado. Covardia é o que estão fazendo comigo e com a minha família”, completou.
Após a fala, o vereador pediu desculpas e deixou a tribuna.
Entenda o caso
Na semana passada, Adevair registrou um boletim de ocorrência contra Abílio. Conforme o relato do próprio parlamentar, Abílio teria uma foto na qual o tucano aparece deitado em uma cama, sem detalhar em que circunstância.
Após o fato, Abílio veio a público e relatou que a foto, na verdade, se tratava de um “nude” que Adevair teria mandado para uma servidora da Saúde há pouco mais de um ano. A mulher teria lhe dito que o vereador lhe mandou fotos íntimas por meio do WhatsApp e a perseguiu após ela recusar suas investidas.
Ainda na semana passada, uma ação do MPE contra o tucano veio à tona pela suspeita de corrupção de menores, exploração sexual de menores e favorecimento à prostituição.
A denúncia foi feita de maneira anônima em agosto de 2017 e é analisada pela 5ª Promotoria de Justiça Criminal de Várzea Grande. Além do vereador, ainda foram acusados mais uma pessoa e um clube de servidores em Cuiabá.