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O ex-governador pode se beneficiar de brecha, confirmada pelo STF, para ser julgado na Justiça Eleitoral
O ex-procurador da República e ex-governador Pedro Taques (PSDB), acusado de ser um dos líderes do esquema de escutas clandestinas que vigorou em Mato Grosso desde 2014, conhecido como Grampolândia Pantaneira, deve adotar uma manobra para tentar fugir da Justiça comum.
Pelo fato das escutas terem sido colocadas em prática durante as eleições de 2014, e ter vigorado por pelo menos mais um ano, Taques deve pedir formalmente que o caso vá para a Justiça Eleitoral.
A manobra, vergonhosa, só será possível porque o STF confirmou, em março deste ano, a jurisprudência no sentido da competência da Justiça Eleitoral para processar e julgar crimes comuns que apresentam conexão com crimes eleitorais.
Apesar da tentativa de “amenizar” a possível punição pelo eventual crime, o MPE defendeu, em audiência nesta quarta-feira (6), que Pedro e Paulo Taques, ex-chefe da Casa Civil, sejam responsabilizados pelos grampos na Justiça comum.
“É como se desse uma carta de alforria e licença para matar depois de algo tão tenebroso que chocou a todos. Eu espero que o senhor governador Pedro Taques, e seu primo Paulo Taques, sejam devidamente responsabilizados sobre o crime. A lei tem que ser para todos. Doa a quem doer”, afirmou.