Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
Luciano Hang, dono e presidente da rede de lojas de departamento, é apoiador vocal do presidente Jair Bolsonaro
Parece que a guerra entre apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e a Rede Globo ainda está longe de acabar. Após críticas duras do capitão da reserva à emissora, bolsonaristas prometeram boicotar os anunciantes da maior empresa de comunicação do Brasil.
Agora, a rede de loja de departamentos Havan anunciou que não fará mais propagandas na Globo.”Não compactuaremos com o jornalismo ideológico e algumas programações da Rede Globo nacional e estamos sendo cobrados pela sociedade e nossos clientes.
Enquanto esses programas prestarem um desserviço à nação e irem contra os valores da família brasileira , não voltaremos a anunciar”, diz o dono da empresa, Luciano Hang, em nota oficial. O empresário é conhecido por ser um grande apoiador de Bolsonaro e já participou de transmissões ao vivo ao lado do presidente.
A nota deixa claro, no entanto, que a rede seguirá patrocinando programas de afiliadas da Globo, pois, de acordo com Hang, os jornais locais ainda “informam a população de forma mais isenta e conservadora”. Ainda de acordo com o comunicado, a programação da Globo iria contra “os valores da família brasileira”.
Os ataques bolsonaristas à Globo aumentaram de proporção após o presidente criticar uma reportagem do Jornal Nacional que apurou que o porteiro do condomínio onde a família Bolsonaro tem casas no Rio de Janeiro apontou que foi o então candidato à Presidência da República que liberou a entrada de um dos investigados pelo assassinato da vereadora Marielle Franco no local.
A própria reportagem apontou que Bolsonaro estava em Brasília no dia em questão e a investigação concluiu que o funcionário mentiu. Mesmo assim, o presidente afirmou que estaria sendo perseguido pela emissora. “Um jornalismo covarde, hipócrita, sacana da TV Globo.
O tempo todo me perseguindo, eu e minha família e meus amigos. Para que isso?”, questionou Bolsonaro, que já chegou a ameaçar não renovar a concessão pública da empresa.