Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
Ex-senador diz que subirá no palanque se o Progressistas lançar nome em 2020
O ex-senador Blairo Maggi defendeu que seu partido, o Progressistas, lance um nome para concorrer à Prefeitura de Cuiabá nas eleições de 2020.
Maior líder da sigla em Mato Grosso, Blairo disse que subirá no palanque se o escolhido vier do seu partido.
“Eu não vou me negar de fazer política. O que não quero é disputar eleições, mas participar, sim. Eu defendo que o PP possa ter uma candidatura própria ao pleito Municipal. Não temos nomes, ainda. Mas é um partido que está aberto. Se tem alguém na cidade, alguma liderança importante que queira disputar eleição, o PP está pronto para avaliar”, disse ele em conversa com a imprensa, nesta semana.
“A forma como fazemos eleição no Brasil, com dois turnos, quase que faz com que partidos tenham obrigação de apresentar um candidato. Para melhorar e ampliar o debate. E sem possibilidade de coligações nas proporcionais [disputa para vereador] se torna mais importante ter candidatura própria para puxar esses candidatos”, acrescentou.
Para o ex-senador, não há demérito em não estar em um eventual segundo turno. Ele disse acreditar que a sigla somente ganha relevância participando com um candidato na disputa majoritária.
“Eu defendo que meu partido tenha candidatura própria. Eu acho que é chegada a hora de você trabalhar seus partidos. A política vem mudando bastante. Esse problema de não ter mais coligação nas proporcionais obriga que os partidos sejam fortes”, afirmou.
Apoio a Emanuel
Apesar disso, Blairo não descartou a possibilidade de o partido apoiar a reeleição do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
Para o ex-senador, Emanuel tem feito uma boa administração na Capital. Blairo, inclusive, participou da inauguração do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), na última segunda-feira (18).
“Emanuel vem fazendo um grande trabalho e isso é de reconhecimento de todos. E se meu partido ou da coligação que eu fizer parte, não tiver uma candidatura viável, experiente, a tendência é seguir com quem está aí”, disse.
“Mas o palanque vai se formar dentro da discussão política que vai ter. Ninguém sabe onde você vai estar e com quem. O que eu disse é que o PP quer ter candidatura própria e estamos discutindo isso. Lá na frente, se não for possível, vamos compor com alguém. Quem? Não sei”, completou.