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Nesta terça-feira (10), o Executivo fez o pagamento integral da folha relativa ao mês de novembro
O governador Mauro Mendes (DEM) anunciou, no final da manhã desta terça-feira (10), que todos os servidores do Executivo estadual receberão o décimo terceiro salário no dia 20 de dezembro.
A informação foi revelada durante um encontro de Mendes com secretários, deputados, servidores e jornalistas no Palácio Paiaguás.
No evento, Mendes fez um balanço do primeiro ano de Governo, recordando medidas que foram tomadas desde janeiro para reduzir gastos e elevar a arrecadação.
“Se nós melhoramos nosso caixa é porque muita gente colaborou. Um apagar de uma luz acesa desnecessariamente contribui para baixar a conta de energia do Estado.[…] E isso nos permite neste momento anunciar que no dia 20 de dezembro o 13º estará depositado na conta de todos vocês”, afirmou o governador.
Com o pagamento, o Executivo deve injetar na economia cerca de R$ 1,06 bilhão apenas no mês de dezembro. O montante representa o total com folha salarial mais o benefício dos quase 100 mil servidores ativos e inativos do Estado. Nesta terça-feira, o Paiaguás pagou a folha relativa a novembro.
Pagando o décimo terceiro ainda em dezembro, Mendes encerra o primeiro ano de governo tendo quitado 14 folhas salariais, uma vez que o décimo terceiro relativo a 2018 foi dividido em quatro vezes nos primeiros meses de sua gestão.
Durante discurso, Mendes também citou que o pagamento do décimo terceiro só será possível devido a diversos esforços realizados em conjunto com os poderes.
Uma das medidas citadas foi o projeto de lei aprovado no Legislativo, que traz mudanças na política de incentivos fiscais, no método de cobrança do ICMS e aumenta impostos para setores da indústria, comércio e agronegócio.
“Nós precisamos tomar medidas duras. Remédio apropriado normalmente não é um remédio doce. No governo, como em um empresa que tem um grave problema, é preciso tomar as medidas necessárias”, ressaltou.
Trajetória
Em uma breve análise da gestão, Mendes lembrou ainda que, quando assumiu o Paiaguás, em janeiro deste ano, o Estado devia fornecedores, escalonava os salários e possuía déficits com a saúde de muitos municípios.
“É o jogo do ganha, ganha. Ganha servidor, cidadão, e os nossos fornecedores. Porque um Estado equilibrado consegue pagar os fornecedores. Quem paga em dia, compra melho. Quem compra melhor, economiza e pode comprar mais. E quem compra mais, movimenta a economia. Isso gera um círculo virtuoso que traz consequências positivas”.
“Eu dizia na minha campanha que gostaria de entregar um Estado muito melhor do que pegamos. Se hoje nós estamos melhorando é porque os senhores aqui e centenas de outros servidores e contribuintes também fizeram sua parte”, completou.
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