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Ex-governador diz que DEM deve buscar nomes no staff de prefeita para as eleições de 2020
Membro do diretório estadual do Democratas (DEM), o ex-governador Júlio Campos criticou o fato de ainda não haver um nome escolhido para a sucessão da prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos.
Pelo fato dela estar em seu segundo mandato, não poderá concorrer novamente. A legislação eleitoral também proíbe parentes próximos, o que inviabiliza um nome dos próprios Campos.
“Infelizmente, houve um descuido em não preparar a sucessão de Lucimar. E estamos chegando à eleição sem a definição de quadros. A sorte é que não tem oposição lá. A oposição está acabada. No pleito passado, ridiculamente, os três candidatos de oposição fizeram 23% dos votos”, afirmou.
Para Júlio, Lucimar possui aprovação de quase a totalidade dos várzea-grandenses. Desta forma, se reelegeria com facilidade.
Como não pode, o partido deve buscar uma solução caseira: escolher dentro do secretariado da prefeita o nome com maior viabilidade eleitoral.
“Temos alguns nomes da equipe da Lucimar à altura de disputar o cargo de prefeito. Sendo eles o Silvio Fidelis [secretário de Educação]; o secretário de Obras Públicas Luiz Celso; o secretário de serviços urbanos, Breno Guimarães. Também é lembrado o vice-prefeito José Hazama”, enumerou.
“Além disso, temos o secretário de Governo Kalil Baracat, que é um nome muito querido e tradicional de Várzea Grande, mas ainda está no MDB. Se vir para o DEM, se habilita para disputar a prefeitura”, acrescentou.
Filiado ao DEM
Segundo Júlio Campos, os membros do staff de Lucimar que estejam interessados em disputar, devem estar filiados ao Democratas. Nem todos os citados por ele cumprem esta imposição.
“Condição ‘sine qua non’ é que se filie ao DEM, porque não podemos abrir mão da segunda maior cidade de Mato Grosso, especialmente porque temos chances de eleger o prefeito”, afirmou.
“Cuiabá vai ser uma eleição bastante disputada. O DEM vai disputar a eleição da Capital, mas não temos certeza que vamos ter sucesso. Já em Várzea Grande é mais certo. Então, temos que ter candidatura própria”, completou.