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Partido deve definir nos próximos meses o nome que disputará cadeira que foi de Selma Arruda
O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), Valdir Barranco, afirmou que a sigla pretende disputar as eleições suplementares que devem ocorrer no Estado no início de 2020, após a cassação da senadora Selma Arruda (Podemos).
Segundo ele, a sigla não concorre desde que perdeu a cadeira, em 2010, para Pedro Taques (PSDB) e Blairo Maggi (PP). Desta vez, o petista disse haver uma série de nomes dispostos a concorrer.
“O PT elegeu a Serys [Slhessarenko] e depois tivemos a candidatura do Carlos Abicalil, mas que não foi eleito por conta de uma fraude da chapa do Pedro Taques e José Medeiros. Diferente do caso da Selma, demorou-se oito anos para julgar pela cassação”, afirmou ao MidiaNews.
“É uma cobrança das nossas bases que tenhamos uma candidatura e está maduro para isso. Ainda não sabemos quando ocorrerá essa eleição. Acredito que temos uma chance, mas o cenário é bastante conturbado. Depende dos cenários. Do número de candidaturas”, acrescentou.
São cotados para a disputa o deputado estadual Lúdio Cabral e o próprio Barranco. Ainda a deputada federal Rosa Neide e ex-deputado federal Carlos Abicalil. Este é quem mais tem se movimentado nos bastidores do partido para angariar apoio para a disputa.
Lúdio tem dito não ter a intenção de deixar a Assembleia. Rosa Neide tem defendido a candidatura de Abicalil. Ambos são da mesma corrente ideológica dentro do PT.
Já Barranco disse não descartar a candidatura.
“Temos vários nomes em potencial. O partido tem que sentar para conversar e definir. Eu sou um soldado do Partido dos Trabalhadores, assim como cada um de nós tem que ser. O que o partido definir, e se achar que meu nome deva ir para disputa, estamos sempre preparados. Mas se achar que deva ser o de outro, estou pronto para ser cabo eleitoral”, afirmou.
A cassação
Selma e seus suplentes Gilberto Eglair Possamai e Clérie Fabiana Mendes foram cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE) em abril deste ano por omitir despesas na ordem de R$ 1,2 milhão durante a pré-campanha e campanha de 2018, o que configura caixa 2 e abuso de poder econômico.
Os gastos foram identificados na contratação da KGM, empresa de pesquisa eleitoral, e a Genius Publicidade.
No dia 10 de dezembro, o Tribunal Superior Eleitoral confirmou a cassação, por 6 votos a 1.
Os ministros também decretaram a inelegibilidade de Selma e seus suplentes por um prazo de oito anos, além da realização de novas eleições em Mato Grosso.