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Elizabete Maria de Almeida reconheceu que mentiu ao acusar prefeito de subornar vereadores
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) classificou como “psicopata” a servidora pública Elizabete Maria de Almeida, que confessou ter participado de uma “armação” contra o emedebista.
Em novembro do ano passado, Elizabeth acusou o prefeito de comprar vereadores para votarem pela cassação do colega Abílio Júnior (PSC), que responde a processo na Comissão de Ética na Câmara.
No entanto, após repercussão do caso ela prestou depoimento à Delegacia de Combate aos Crimes de Corrupção (Deccor) na última semana e desmentiu as acusações feitas inicialmente. Ainda segundo ela, a armação teria tido a participação do vereador Abílio.
“Vejo isso [confissão] com muita indignação. Isso me revolta. A que ponto chega a maldade do ser humano, a falta de limites e a vontade de destruir por destruir. A vontade de caluniar, de inventar. Trata-se de uma farsa criminosa, repugnante. Uma coragem que beira a loucura. É uma psicopata”, disparou o prefeito.
“O que essa mulher fez – patrocinada não sei por quem e aí as investigações vão desvendar – é um ato criminoso, ato perverso, de maldade pura. Ela sabia que era mentira e mesmo assim o fez. Uma pessoa dessa é normal? É uma farsante criminosa”, emendou Emanuel.
As declarações foram dadas na manhã desta segunda-feira (13), durante solenidade realizada no Crea-MT e que marcou a instituição do alvará de construção automático em Cuiabá.
Na oportunidade, o prefeito também reiterou que seus advogados estão tratando do assunto e a servidora deverá ser acionada criminalmente.
“Muitas coisas terão que ser decididas na Justiça porque isso aí não vai ficar impune”, disse.
Desligamento
Também conforme o prefeito, já foi feita uma consulta à Procuradoria Geral do Município em relação à vida funcional da servidora.
“Fui informado extraoficialmente que ela era oriunda de processo seletivo e o contrato dela expirou. Então, se expirou ela será desligada naturalmente”, afirmou.
“Não vou usar a máquina para perseguir por perseguir. Vai ser feito o que é de justiça. Uma servidora como essa não pode ter o contrato renovado, até pela conduta dela. Mas tudo será feito dentro dos trâmites legais”, concluiu Emanuel.