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Definição das oitivas ocorreu na sessão desta sexta-feira
A CPI do Paletó, que reiniciou os trabalhos nesta sexta-feira (14), já definiu um calendário para as próximas sessões. No próximo dia 3 de março, está marcado o depoimento do ex-governador Silval Barbosa, que em delação premiada no Supremo Tribunal Federal (STF), em agosto de 2017, entregou vídeos onde aparecem parlamentares recebendo propina, incluindo o então deputado e atual prefeito Emanuel Pinheiro, e que seria para que projetos de seu interesse fossem aprovados na Assembleia Legislativa durante seu governo (2010 a 2014).
Os depoimentos serão tomados durante as sessões ordinárias da CPI, que acontecerão nas quartas e sextas-feiras. Ainda neste mês de fevereiro, no dia 19, foi marcado o depoimento de Sílvio Cezar Corrêa Araújo, ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa, que foi quem articulou as gravações dos pagamentos de propina, que aconteceram em seu gabinete.
Já em março, além da oitiva de Silval marcada para o dia 3, a CPI confirmou os depoimentos de Valdecir Cardoso, no dia 9, e de Allan Zanata, para o dia 15 de março. Valdecir foi quem instalou a câmera que flagrou parlamentares recebendo dinheiro supostamente de propina no gabinete de Sílvio Corrêa no Palácio Paiaguás.
Já Alan Zanatta, ocupou o cargo de Secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia durante a gestão de Silval Barbosa. Todos eles já foram ouvidos na etapa anterior da CPI, até a paralisação dos trabalhos em março de 2018.
Já o prefeito Emanuel Pinheiro, declarou anteriormente em sua defesa que o dinheiro que ele recebeu era do irmão Marco Polo e se referia a pagamento por pesquisas eleitorais realizadas. O vídeo, que mostra outros parlamentares, foi entregue à Justiça pelo ex-governador Silval Barbosa, que firmou um acordo de delação premiada com o Supremo Tribunal Federal (STF).
SESSÕES SECRETAS
Existe a possibilidade das oitivas serem realizadas de maneira sigilosa. Isso porque, o vereador Sargento Joelson (PSC) fez o requerimento pelo sigilo das investigações.
O requerimento ainda será votado, mas a tendência é de que seja aprovado. Joelson e Toninho são da base do prefeito Emanuel Pinheiro, enquanto o presidente da Comissão, Marcelo Bussiki (PSB), é oposição.v