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Outro policial foi demitido após importar 6,8 mil munições do Paraguai para comercializar em Pontes e Lacerda
O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Jonildo José de Assis, demitiu da Corporação o cabo J.P.O., de 58 anos, condenado pela Justiça a oito anos de prisão no regime semiaberto por tentativa de homicídio. A portaria foi publicada no Diário Oficial do Estado que circula nesta terça-feira (12).
O crime ocorreu em 30 de outubro de 2001, durante uma perseguição policial na Avenida Fernando Côrrea, em Rondonópolis (a 220 km de Cuiabá), quando o motociclista M.M.A. – que fugia – foi atingido por um tiro na cabeça.
Consta nos autos que o cabo da PM estava em uma viatura e a vítima, em uma moto Honda Biz. Para impedir a fuga, ele decidiu usar a arma, projetando a parte superior do corpo para fora da janela do carro e efetuando três disparos para o alto e, como M.M.A. se recusou a parar, disparou mais três vezes contra ele.
De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público Estadual, além do ato do policial resultar em perigo às pessoas que estavam nas proximidades da via, um dos disparos atingiu o motociclista, que foi socorrido por moradores da região.
“Registra, ainda, que dois disparos atingiram a motocicleta e um atingiu a cabeça da vítima, que não veio a óbito por circunstâncias alheias à vontade do denunciado, pois que a vítima teria sido socorrida por terceiros”, diz trecho da denúncia.
Com a decisão do Comando da PM, o ex-cabo – que até então se encontrava em situação de reforma remunerada – deverá entregar à Fazenda Pública a sua identificação funcional, o fardamento e os demais apetrechos que estiverem em sua posse, bem como deverá ser excluído da folha de pagamento do Estado.
Outra demissão
A mesma penalidade foi aplicada a um segundo cabo da PM, identificado como G.F.M., também foi demitido nesta terça-feira em razão da condenação, pela Justiça Federal de Mato Grosso do Sul, a seis anos de prisão em regime semiaberto e pagamento de 100 dias-multa (algo em torno de R$ 3,3 mil) por importação de munições do Paraguai sem autorização dos órgãos competentes.
Consta no processo que o policial foi preso em flagrante em 3 de agosto de 2010, durante fiscalização no Posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-163, em Coxim (MS), portando 6,8 mil munições – sendo parte delas de uso restrito – que haviam sido compradas no município de Pedro Juan Caballero.
As munições foram encontradas escondidas atrás dos encostos de cabeça do banco traseiro, no assoalho do carro e embaixo do banco traseiro, conforme os autos.
À PRF, na ocasião, G.F.M. confirmou ser proprietários das munições e disse que pretendia vendê-las em Pontes e Lacerda.