Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
Vereadores da oposição em Cuiabá, que conseguiram “emplacar” um relatório pedindo afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro, estão conscientemente invadindo a competência do Poder Judiciário ao tentar “julgar” o gestor, por suposta irregularidade que teria cometido quando ainda era deputado estadual.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) inciada há três anos não deverá ter nenhum efeito e o pedido de afastamento deve ser derrubado em plenário, quando for para análise dos demais vereadores.
A CPI é formada por três vereadores: o relator, Toninho de Souza; o presidente da Comissão, Marcelo Bussiki; e Sargento Joelson. Em sessão na sexta-feira (10), Bussiki e Joelson votaram por afastar o prefeito por 180 dias e instalar uma comissão processante para tentar sua cassação, enquanto Toninho de Souza apresentou um relatório deixando claro que os parlamentares não podem julgar o gestor.
Em seu documento, Toninho apontou ser “impossível” responsabilizar o prefeito Emanuel Pinheiro, pois o vídeo em que Emanuel aparece recebendo dinheiro, ocorreu na época em que ele era deputado estadual e não no cargo de prefeito, ou seja, não dizia respeito à Câmara. Alías, Pinheiro se defende na Justiça, a seara correta, sobre o caso.
O dinheiro recebido, segundo um assessor do gabinete do ex-governador Silval Barbosa, era referente à pesquisa eleitoral do instituto do irmão do prefeito, Marcopolo Pinheiro. Pinheiro, então deputado, apenas teria recebido o valor em nome do irmão.