Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
Dos 20 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Referência à Covid-19, entregues pelo prefeito Emanuel Pinheiro na última segunda-feira (13), cinco estavam ocupados, até o censo realizado na madrugada desta quinta-feira (16). A contagem de leitos ocupados e, consequentemente, dos disponíveis para a Central de Regulação de Urgência e Emergência, é feita três vezes ao dia. A contagem mais recente será finalizada agora pela manhã.
Conforme a Central de Regulação, que também faz a contagem de pessoas a espera de uma vaga de UTI três vezes ao dia, às 7 horas desta quinta-feira (16), havia 12 pacientes na fila, sendo três de Cuiabá. A expectativa é de que até por volta de meio-dia este número já tenha mudado, pois as pessoas de Cuiabá já terão sido transferidas para as vagas disponibilizadas no Hospital Referência. Quem mora no interior encontra uma dificuldade maior pois, além da vaga de UTI, a Central de Regulação precisa viabilizar o transporte dessas pessoas, seja uma ambulância com UTI móvel ou mesmo transporte aéreo.
Atualmente, a rede municipal de saúde de Cuiabá conta com 115 leitos exclusivos para Covid-19, o que representa 43,39% do total de leitos de UTI para Covid-19 na rede pública de Mato Grosso. Desses 115 leitos, 75 estão no Hospital Referência, sendo 60 adultos e 15 pediátricos e 40 no Hospital São Benedito.
De acordo com Elaine de Souza, coordenadora de regulação do Município de Cuiabá, a Central de Regulação de Urgência e Emergência atua com servidores municipais e estaduais, que atuam em conjunto. A central é responsável por atender as demandas de todas as unidades de Mato Grosso, o que se dá da seguinte forma: os médicos das unidades locais telefonam para a central de regulação, onde são atendidos por outros médicos. Ambos conversam sobre o caso clínico do paciente que aguarda por um leito de Unidade de Terapia Intensiva.
Dentre os critérios avaliados estão a idade do paciente, se tem comorbidade, a localização geográfica, se é gestante (pois, nesse caso, é preciso que a unidade que vai receber a paciente precisa ter também uma UTI neonatal), se precisa de UTI aérea, dentre outros. Assim como ocorre com a triagem nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), por exemplo, o critério não é pela ordem de chegada, mas sim pela gravidade do paciente. A diferença é nas UPAs a triagem é feita por enfermeiro e na Central de Regulação a triagem é feita por médico, com uma avaliação bem mais minuciosa.