Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
O secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, determinou a suspensão dos pagamentos para o contrato com a TMF Construções e Serviços Eireli, oriunda do pregão eletrônico nº 001/2020/Governadoria.
O pregão é alvo de uma investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado), do Ministério Público Estadual.
O ex-secretário adjunto da Casa Civil, Wanderson de Jesus Nogueira, responsávvel por assinar o contrato, chegou a ser preso na noite do dia 24, com R$ 20 mil, supostamente de propina. Ele foi exonerado no dia posterior a sua prisão.
De acordo com a publicação, os pagamentos ficarão suspensos até que seja concluída a auditoria que será realizada pela Controladoria Geral do Estado (CGE).
Somente após o resultado é que o secretário deverá tomar uma decisão definitiva sobre o caso. A determinação foi publicada no Diário Oficial do Estado, que circula nesta terça-feira (29).
Segundo a assessoria da Casa Civil, “as medidas adotadas vão ao encontro da postura do Governo de Mato Grosso que não coaduna com qualquer prática de crime e que atua fortemente no combate à corrupção”.
“Toda denúncia de possível irregularidade terá sempre o respaldo do Governo para sua investigação, esclarecimento e o apoio à punição severa de qualquer servidor ou cidadão envolvido em corrupção”, disse a assessoria em nota.
R$ 3,4 milhões recebidos
A equipe do Gaeco consultou os pagamentos realizados pelo Governo à empresa TMF Construções neste ano. Segundo o Fiplan, foram recebidos R$ 3.414,467,47 – tendo ainda outros empenhos sem liquidação.
Foi verificado, também, que o ex-secretário Wanderson assinou alguns atos de contratação da empresa TMF pela Casa Civil. E que foi ele, também, quem desclassificou e revogou um pregão eletrônico vencido pela empresa DSS, que prestaria o mesmo serviço. Ele alegou que a empresa não cumpriu os termos do edital.
Em seguida, em 2 de julho passado, a TMF Construções foi contratada por R$ 1 milhão para executar serviços de manutenção predial preventiva e corretiva, fornecendo peças e equipamentos materiais e mão de obra.
Segundo o Gaeco, diante das informações desencontradas prestadas por Wanderson Nogueira, foi lavrada o auto de prisão em flagrante.