Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho (DEM), conduzirá a comissão especial que vai debater, junto com o governo do estado, alternativas para ajudar aposentados e pensionistas.
Na sessão de ontem (10), foi mantido o veto do governo ao Projeto de Lei Complementar 36/2020, que revoga o desconto previdenciário de 14% para servidores aposentados e pensionistas de Mato Grosso até o valor do teto do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). O PLC, de autoria do deputado Lúdio Cabral (PT), na votação do veto, teve 12 votos favoráveis à manutenção e 11 contrários.
Com isso, Botelho reafirmou o compromisso de atuar incisivamente até que seja elaborado um projeto viável, sem vício de origem, para atender a categoria.
Hoje (11), Botelho confirmou a ação nas suas redes sociais. Disse que a manutenção do veto não encerra as discussões e que a ALMT buscará o melhor caminho. Tanto que será instituída a comissão.
“Já tivemos entendimento com o governador Mauro Mendes e o chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho. Vamos instituir uma comissão, composta por cinco deputados, presidida por mim, para encontrarmos uma solução para diminuir o sofrimento dos aposentados do estado. O governador já concordou, por exemplo, com a questão dos portadores de doenças raras, já temos alguns caminhos a serem discutidos. E vamos conseguir diminuir essa taxação, diminuir o sofrimento dessas pessoas. Realmente não estou confortável com a situação e, tenho certeza, que nenhum deputado está e nem o governador. Vamos manter a fé e a luta!”, garantiu Botelho.
Dessa forma, através da comissão de deputados e representantes do governo, o debate seguirá até solucionar a questão. “O mais importante disso é partirmos para algo positivo, não deixarmos essa luta acabar. Defender uma luta para que junto com o governo seja construído outro projeto e enviado para a Assembleia, para que não tenha vício de origem, e seja aprovado atendendo os aposentados”, disse o parlamentar, que não considera justo o desconto previdenciário, pois são pessoas aposentadas que ganham pouco e passaram a pagar muito de contribuição.