Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
Presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Max Russi (PSB) avaliou que as medidas de enfretamento anunciadas pelo governador Mauro Mendes (DEM) descarta a necessidade da implantação do “lockdown” em Mato Grosso. Ao lado do comandante do Palácio Paiaguás, Max afirmou que a iniciava traz tranquilidade ao setor econômico.
“O senhor tomou uma decisão correta. Digo com tranquilidade que com essas iniciativas o senhor evita um lockdown. Evitando o lockdown o senhor evita que o Estado pare de arrecadar e também evita que o setor econômico pare. Tudo isso abre possibilidade para que daqui 7 ou 8 dias se possa flexibilizar o decreto estadual”, disse durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (10).
A fala ocorreu após o governador confirmar a abertura de 660 leitos, entre eles 160 UTIs, exclusivos para atender pacientes com covid-19. O anúncio acontece no momento em que os hospitais estudais enfrentam um colapso, com a indisponibilidade de vagas para atender infectados com a doença.
Na última semana, para conter o avanço da covid-19, o chefe do Executivo assinou um novo decreto determinando o fechamento total do comércio a partir das 19 horas em todo Estado, até o dia 19 de março. Nesse período, também foi imposto o toque de recolher, impedindo a circulação de pessoas a partir das 21h.
Após anunciar os novos leitos e outras medidas de fortalecimento da rede de saúde, o próprio governador descartou o lockdown. “Com essas ações a gente vai poder dar tranquilidade ao setor empresarial, que está aflito porque outros Estados estão fechando total. Agora, vamos ter a condição com a ajuda dos prefeitos fazer esses investimentos”, finalizou.
NOVOS LEITOS
De acordo a Secretaria Estadual de Saúde, serão disponibilizadas 160 novas UTIs próprias e em parceria com municípios, 500 novos leitos clínicos, 150 leitos homecare de retaguarda e 500 mil testes rápidos para que cada cidade possa abrir um Centro de Triagem.
Outra medida anunciada é o pagamento de créditos de valores da Saúde pendentes de 2016 a 2018 deixados pela gestão anterior, no montante total de R$ 69,8 milhões. Os valores serão transferidos aos municípios.