Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
O deputado estadual Faissal Calil (PV) protocolou requerimento com pedido de informações na própria Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), em que pede detalhes sobre as ações e trabalhos realizados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a Energisa na Casa. O objetivo da CPI é apurar possíveis irregularidades cometidas pela concessionária de energia elétrica no estado.
Faissal apontou que a Comissão investiga a empresa há um ano e meio e, segundo o parlamentar, estava “adormecida” até poucos dias atrás. O deputado apresentou uma série de denúncias em suas redes sociais contra a Energisa, entre elas irregularidades nos balanços fiscais da empresa para requerer reajustes maiores nas contas de energia junto a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ele então solicitou que a AL repasse informações sobre o andamento da CPI.
“Questionamos quais as medidas tomadas pela CPI. Ao que parece, nesse último um ano e meio ela estava adormecida, mas agora com os apontamentos que fizemos sobre as fraudes nas linhas de transmissão nos balanços da Energisa em 2017 e 2018, a Comissão foi reacendida novamente. Quero saber qual trabalho foi feito na Casa até o exato momento”, explicou Faissal.
Entre as denúncias, o deputado apontou que a Energisa recebe, por ano, aproximadamente 600 mil reclamações relativas ao serviço oferecido pela concessionária. Número significativo, tendo em vista que Mato Grosso possui atualmente aproximadamente 1,5 milhão de unidades consumidoras em todo estado. Faissal destacou ainda que, após o recebimento das informações da CPI, os documentos e dados devem ser encaminhados ao Ministério Público.
“Terminando esta auditoria, levaremos estes indícios ao Ministério Público, pois se trata de crime contra o sistema financeiro e crime contra o mercado de capitais, por se tratar de uma empresa de capital aberto, com ações negociadas na Bolsa de Valores. Estes balanços não podem ser alterados, ao contrário do que a concessionária divulgou recentemente, em seu site. A Energisa pode sofrer ainda sanções administrativas junto a Comissão de Valores Mobiliários (CVM)”, concluiu o deputado.