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O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) voltou a negar que será candidato ao governo do Estado em 2022. Os rumores de que o prefeito poderia concorrer ao cargo começaram ainda nas eleições de 2020 e se intensificaram depois que Emanuel mudou de postura em relação às medidas de combate à Covid-19.
“Não sou candidato a nada. Sou candidato a ser incluído entre os melhores prefeitos de Cuiabá ao final do meu terceiro mandato. Quero conquistar a maior parte dos cuiabanos e conquistar o coração da história e lembrarem de Emanuel Pinheiro como um prefeito que não viveu uma gestão, viveu uma era, um legado que se deixou para a cidade e para as futuras gerações. Esse é meu trabalho”, afirmou ao Conexão Poder, nesta quarta-feira (7).
Quando ganhou as eleições para prefeito da Capital, em novembro de 2020, Emanuel não descartou a possibilidade de deixar a prefeitura para tentar a cadeira de governador. “Só se for um projeto na minha vida. Eu sou católico, temente a Deus e sigo o plano de Deus na minha vida”, disse à época.
Entretanto, na tarde desta quarta (7), o prefeito defendeu que “colocar nas mãos de Deus” não significa que ele esteja se articulando para disputar as eleições contra o governador Mauro Mendes (DEM). “Eu não vou mover nenhuma palha para ser candidato, vou mover a palha para Cuiabá bombar”, disparou.
Os rumores sobre os planos políticos de Emanuel também aumentaram quando, diante do aumento desenfreado de casos e mortes devido à Covid-19, o gestor deixou de defender medidas de isolamento social, enquanto Mendes surgiu com propostas polêmicas com a antecipação de feriados com o fechamento do comérico.
Na primeira onda da pandemia, em 2020, o cenário era o inverso. Mendes defendia veementemente os segmentos econômicos, enquanto Pinheiro adotava medidas restritivas com base em organizações de saúde. Emanuel passou a justificar a mudança dizendo que já houve tempo suficiente para preparar o sistema de saúde e educar a população sobre a gravidade da Covid-19 e não poupo críticas ao atual governador.
“Eu posso opinar, discordar, criticar, sem ser candidato a nada. Eu tenho o direito de dizer que vivemos num barco sem leme a nível estadual e não sou candidato, é a minha opinião”, declarou.