Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
Embora tenha incorporando um discurso do presidente da República nos últimos meses, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) descartou aderir a “onda bolsonarista” para ganhar credibilidade política em 2022. O comentário ocorreu durante entrevista a rádio Vila Real, na manhã desta quarta-feira (7). “Eu não sou bolsonarista, pelo contrário. Na campanha toda o bolsonarismo não me apoiou, tanto é que boa parte do PT veio me apoiar porque sabiam que eu não era bolsonarista. Meus adversários estavam louco para se travestirem de bolsonaristas. E eu não. Então eu falei com isenção de quem não foi apoiado por bolsonaristas”, disparou.
As declarações ocorrem após Bolsonaro postar um vídeo em que o emedebista afirma que Cuiabá e Mato Grosso estariam ‘quebrados’ se não fosse o governo federal. A entrevista foi dada em fevereiro e o prefeito da Capital se refere ao projeto aprovado pelo Congresso Nacional de socorro financeiro de R$ 60 bilhões, em quatro parcelas mensais, a estados e municípios no ano passado. “Importante dizer. Eu sou justo não sou ingrato, não sou de direita, não sou de esquerda. Sou cuiabano, meu partido é Cuiabá. Agora uma coisa é grato. O que eu me referi. Para Cuiabá veio R$ 100 milhões”, complementou.
Vale destacar que o prefeito tem apresentado posicionamentos totalmente diferentes ao do último ano em realação a pandemia e agora se manifesta contra o isolamento social e o fechamento do comércio. Nesse contexto, a quem diga que o prefeito tem buscado uma certa proximidade com os seguidores do presidente, caso decida disputar o governo do Estado, no próximo pleito.
O prefeito, contudo, abafa as intenções políticas. “Não é verdade, primeiro porque eu não sou candidato em 2022. Eu sou candidato a entrar na lista de um dos maiores prefeitos da história de Cuiabá. Eu sou candidato a isso, de conquistar o coração dos cuiabanos, na atualidade e na história”, finalizou.