Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
Na sessão ordinária desta terça-feira (21) o presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, vereador Dr. Luiz Fernando (Republicanos) chamou a atenção para a necessidade de o Ministério Público do Estado de Mato Grosso realizar a contratação emergencial de médicos e evitar que o sistema de saúde pública entre em colapso em Cuiabá
De acordo com o parlamentar, das 116 unidades básicas de saúde existentes em Cuiabá, 30 estão sem médico para atender a população.
“E os contratos destes profissionais vencem dia 30 deste mês, se não houver uma atitude, nós vamos ter aí mais de 70 unidades sem médicos para atender o povo”, alertou o Ortopedista ao destacar que nos mais de 20 anos de sua trajetória profissional, já trabalho na atenção primária e na atenção secundária e conhece de perto esta realidade.
Na sequência, o vereador explicou que quando o cidadão chega a uma unidade básica de saúde e não encontra médico, automaticamente, ele não volta para casa com dor e sem atendimento, ele vai procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou uma policlínica.
“E é isso que está acontecendo. Uma lotação absurda de pessoas nas policlínicas e nas Upas, por conta do período de inverno que estamos entrando e isso aumenta os quadros de casos de infecção do trato respiratório”, detalhou ao ressaltar que o problema pode ser resolvido com um entendimento, um consenso, entre os Poderes: Ministério Público, Executivo e Secretaria Municipal de Saúde.
Luiz Fernando defendeu que a saúde de Cuiabá tem sim funcionado e citou como bons exemplos o funcionamento do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), Hospital São Benedito e antigo Pronto Socorro. E ao advertir sobre os crescentes quadros de Covid-19 e outras viroses, ele criticou a postura de alguns colegas de Parlamento que estão se aproveitando de algumas situações para fazer atos ‘politiqueiros’.
“Tem muito político fazendo espetáculo com o celular, mas o que acontece na Saúde Pública do nosso Estado é a má gestão, é a corrupção. É isso que mata. Mata muito mais que o crime organizado, que o câncer e a Covid”, observou o vereador.