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Em recente conversa com os jornalistas, o presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (UB) disse que o VLT já é um assunto morto e que o BRT já é uma realidade no eixo Cuiabá-Várzea Grande.
A opinião de Botelho diverge da do prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) que é fiel defensor do VLT e chegou até mesmo a dizer durante uma Audiência Pública na Câmara Municipal, que estaria articulando junto com seu filho, o deputado federal Emanuelzinho (MDB), a possibilidade de implantar o VLT apenas em Cuiabá, com o aval do Governo Federal.
Já para Botelho o VLT é um assunto encerrado e há tempos definid pelo governo do Estado, inclusive, com o aval da Assembleia e que é necessário lembrar que BRT já está em andamento.
“Eu acho que já está tudo consolidado, voltar o VLT hoje acho que não é possível, porque já arrancaram tudo. Acabou essa discussão, o que nós temos que fazer é entregar para a população um tranposte, se é o BRT então vamos fazer. Que seja algo que crie o menor impacto e gere maior atendimento no transporte coletivo. Então é isso que nós temos que discutir e fazer, eu penso assim”, disse Botelho.
O ponto de vista do deputado é em relação à fala do secretário de Infraestrutura do Estado, Marcelo Oliveira, que declarou à imprensa nessa terça-feira (19), que a discussão sobre a implantação do BRT na Capital, será somente debatida com o próximo prefeito.
Botelho enfatizou ainda, que embora a decisão da implantação do modal seja municipal, existe um imbróglio que envolve a região metropolitana, e por esse motivo o Governo assumiu a responsabilidade, e o papel da Assembleia foi apenas na questão de autorizar o Estado a quitar a dívida e quitou.
“Não adianta ficar discutindo o que já ficou enterrado e já morreu. Não adianta ficar discutindo o VLT hoje porque ele praticamente não existe. Já retiraram os trilhos, já se fez outra estrutura para o BRT. É uma decisão do governo. Passou aqui na Assembleia apenas o pedido de autorização para quitar. Ele está fazendo com recursos próprios, então não tem muito o que fazer”, completou.
Em 2017, o Governo rescindiu o contrato com o Consórcio VLT e decidiu pela troca do modal, dando início há uma longa batalha judicial, que agora, dá sinais de que se encerra.
O BRT
As obras da implantação do BRT já iniciaram. Está prevista a construção de 46 estações, de um terminal na região do Coxipó e outro no CPA, e a reconstrução do Terminal André Maggi, em Várzea Grande.
Será construído ainda um viaduto para passagem do BRT na rotatória das avenidas Fernando Corrêa da Costa e Beira Rio, de uma nova ponte sobre o Rio Coxipó, a criação de um parque linear na Avenida do CPA, a requalificação do Largo do Rosário e demais adequações no trânsito. O BRT tem projeto de investimento previsto de R$ 468 milhões.