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Por unanimidade, o conselheiro Sérgio Ricardo foi eleito presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) para o biênio 2024/2025. Durante a sessão ordinária desta terça-feira (7), também foram escolhidos como vice-presidente e corregedor-geral do órgão os conselheiros Guilherme Antonio Maluf e José Carlos Novelli, respectivamente.
“Agradeço profundamente aos conselheiros que, nesta sessão, confiam a mim o privilégio de dirigir este Tribunal pelos próximos dois anos. É um dos momentos mais importantes da minha vida pública. Gostaria que minha vida fosse tranquila e harmônica como foi esse processo que me conduz à Presidência. Este Tribunal de Contas já está construído, foi talhado ao longo de 70 anos por gigantes, que sempre entenderam a importância do estado e do Tribunal na vida do cidadão mato-grossense e eu tive o privilégio de conhecer e conviver com muitos deles e com os senhores”, afirmou Sérgio Ricardo.
O presidente eleito também falou sobre sua missão como homem público. “Eu quero ir para o céu e só tem um jeito para isso: trabalhar pelas pessoas. Digo, sem medo de errar, que o Tribunal de Contas é a instituição mais importante da República Brasileira, porque nós cuidamos da destinação do dinheiro público e é só com esse cuidado que ele chega aonde tem que chegar. Temos desafios muito grandes no nosso estado, que é um estado rico, mas com muitas desigualdades, que estamos trabalhando com muito afinco para mudar. O Tribunal está mais pronto do que nunca para dar continuidade a esse trabalho.”
Ao reforçar o compromisso com a continuidade das bem-sucedidas iniciativas implantadas nos últimos anos, Sérgio Ricardo fez questão de enaltecer o trabalho do atual presidente, conselheiro José Carlos Novelli, ao longo do biênio 2022/2023. “Lembro que vossa excelência disse que todos seriam presidentes junto com o senhor e repito agora que todos serão presidentes junto comigo. O Tribunal nunca foi tão produtivo quanto agora, justamente porque todos os conselheiros estão envolvidos nos trabalhos gigantescos de suas comissões permanentes. Por isso, o Tribunal se tornou o que é, um Tribunal de vanguarda, moderno e exemplo para todo o país.”
O presidente eleito agradeceu ainda a cada um dos conselheiros, com quem destacou ter o privilégio de conviver e aprender. “Vou continuar o trabalho de todos aqui. Todos têm muito o que mostrar e ensinar, porque todos já ocuparam o cargo que passo a ocupar a partir de janeiro. Não será difícil ser presidente do Tribunal. Estou absolutamente tranquilo, porque sei que não estou e não estarei sozinho. Estarão comigo os conselheiros e esse grupo maravilhoso de servidores”, pontuou.
Já o conselheiro-presidente José Carlos Novelli, que foi eleito corregedor-geral do próximo biênio, agradeceu e parabenizou os colegas pelo resultado da eleição. “É uma alegria enorme comemorar esta nova eleição. Tenho certeza absoluta de que o Tribunal continuará grande, executando esse trabalho maravilhoso que vem fazendo em prol da administração pública mato-grossense, seja municipal ou estadual. Estaremos sempre de mãos dadas com o gestor público.”
Novelli também lembrou que esta será sua quarta vez à frente da Corregedoria-Geral “Vamos continuar o trabalho do conselheiro Guilherme Antonio Maluf, que fez um belíssimo trabalho. Já fui corregedor por outras três vezes, então acredito que terei condições de desenvolver um bom trabalho lá.”
Corregedor-geral na atual gestão e vice-presidente eleito, o conselheiro Guilherme Antonio Maluf chamou a atenção para o momento histórico vivido pelo TCE-MT. “Sob a gestão de vossa excelência, José Carlos Novelli, este Tribunal teve um avanço surpreendente e despontou como um dos melhores do Brasil. Da mesma forma, tenho certeza de que na gestão do conselheiro Sérgio Ricardo também vai avançar e nos manter entre os melhores. Estarei aqui para ajudar, tenho compromisso com vossa excelência, nas horas boas e difíceis, para elogiar e criticar, porque é assim que os companheiros fazem”, disse.
O ouvidor-geral do TCE-MT, conselheiro Antonio Joaquim, atribuiu o sucesso da Corte de Contas ao equilíbrio institucional. “Da forma em que foi eleito, com essa harmonia e unanimidade. Tenho certeza de que o conselheiro Sérgio Ricardo foi verdadeiro em seu depoimento, quando diz que quer governar com todos nós e dar continuidade a essa gestão fantástica que tivemos. Mesmo após um desfalque violento que nos atingiu, o Tribunal sobreviveu. Isso é fruto das raízes fincadas, da competência e comprometimento com a instituição.”
Antonio Joaquim declarou ainda que o terceiro mandato de José Carlos Novelli foi ainda melhor do que os dois primeiros (2006/2007 e 2012/2013), que, em sua opinião, já tinham sido bons. “Vossa excelência conseguiu, com nosso apoio, resgatar tudo que estava para trás de uma forma fantástica. Hoje, o Brasil inteiro reconhece nossa volta como triunfal. Tenham em mim um soldado para o fortalecimento da instituição Tribunal de Contas.”
A fala foi endossada pelo atual vice-presidente, conselheiro Valter Albano, que apontou que o futuro presidente terá como principal desafio consolidar as políticas, iniciativas e projetos empreendidos, dando o próximo passo para o avanço do órgão.
“Há muito tempo não via uma pessoa com tanta energia para esse empreendimento quanto o conselheiro Sérgio Ricardo. É importante que seja assim. A área finalística da fiscalização e a área empreendedora, geradora e distribuidora de conhecimento, que são as comissões, que vão fortalecer cada vez mais o Tribunal como instrumento da sustentabilidade fiscal, das políticas públicas e do desenvolvimento do estado. Fico feliz em ver um presidente que vem fazendo tudo isso e um presidente eleito que reafirma esse propósito”, declarou.
Na ocasião, o supervisor da Escola Superior de Contas, conselheiro Waldir Teis, também declarou seu apoio e se colocou à disposição da nova Mesa Diretora. “Nós somos responsáveis pelos compromissos que assumimos e cada vez nos comprometemos mais. Essa retomada mencionada pelo conselheiro Antonio Joaquim, que fez com que o Tribunal volte a ser um Tribunal de referência, nos impõem uma obrigação maior de fazer mais do que já estamos fazendo. Sempre temos condição de fazermos melhor e tenho certeza de que o Tribunal está dando essa resposta. Desejo ao conselheiro Sérgio e à toda a Mesa Diretora sucesso, estamos aqui para contribuir e somar com todos”, disse.
No mesmo sentido se pronunciou o conselheiro Gonçalo Domingos de Campos Neto. “Cumprimento os conselheiros eleitos por unanimidade e registro o meu desejo de que o conselheiro Sérgio Ricardo faça uma excelente gestão, como já fez outrora na Assembleia Legislativa. O senhor já mostrou competência em muitos empreendimentos desta casa e, com toda a certeza, trará muitos resultados positivos na presidência. Conte com meu respeito, carinho e amizade, que estendo aos conselheiros Guilherme Maluf e José Carlos Novelli.”
Por fim, o Procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), Alisson Carvalho de Alencar, falou sobre o orgulho em fazer parte do TCE-MT, reafirmando o compromisso com a próxima gestão. “Afirmo, com ousadia, mas com certeza, que o Tribunal se encontra na sua melhor versão da história. Nunca esteve tão altivo, eficiente, respeitado e com entregas tão efetivas à sociedade. Sou parte disso e faço questão de registrar minha honra e admiração aos conselheiros e servidores deste Tribunal. Tenho certeza de que ao final da próxima gestão, pelas capacidades do conselheiro Sérgio Ricardo, este patamar será superado. Conte com o apoio incondicional do MP de Contas.”
A posse da 57ª Mesa Diretora do Tribunal de Contas de Mato Grosso está prevista para 21 de novembro.
Histórico
Empossado em 16 de maio de 2012 como conselheiro do TCE-MT, Sérgio Ricardo possui longa carreira política, iniciada como vereador de Cuiabá em 2000. Em 2002 foi eleito deputado estadual e seguiu legislando por quatro mandatos, tendo atuado como 1° secretário e presidente da Assembleia Legislativa (ALMT).
No biênio 2022/2023 presidiu a Comissão Permanente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Corte de Contas, liderando discussões importantes para o desenvolvimento ambiental, social e econômico do estado.