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O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, se manifestou em relação ao incêndio que assola o Pantanal mato-grossense há aproximadamente 20 dias, atribuindo a situação a uma “falha generalizada” que envolve o Executivo, Legislativo e até mesmo a população. De acordo com o parlamentar, a falta de prevenção aos incêndios, considerando eventos similares no bioma em anos anteriores, representa um equívoco coletivo.
“Nós falhamos novamente com o Pantanal, tanto a Assembleia como o Executivo e a população também, que deveria ter vindo cobrar mais. Eu acho que foi uma falha generalizada. Nós tínhamos que ser mais proativos, ter entrado e estar trabalhando nisso [prevenção ao incêndio]. Nós deixamos acontecer novamente essa queimada no Pantanal”, disse, na manhã desta terça-feira (21), na posse da nova Mesa Diretora do Tribunal de Contas do Estado (TCE), presidida pelo conselheiro Sérgio Ricardo. Ele ainda mencionou que uma área significativa foi afetada em 2020, resultando na morte de milhões de animais vertebrados.
O presidente informou que o Legislativo monitora a situação por meio de um observatório, um grupo de trabalho criado para fazer diagnósticos da situação no Pantanal. Contudo, reconheceu que esse observatório também falhou.
Botelho ainda demonstrou estar irritado com os pedidos de desculpas feitos por órgãos e algumas entidades, destacando a necessidade de agir proativamente para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.
“Serve mais uma vez de alerta para que, no próximo ano, não aconteça de novo. Não é cabível depois que queima tudo a gente dizer: ‘ah, nós temos que arrumar’. Pelo amor de Deus, gente”, disse.
O incêndio no Pantanal, que começou no final de outubro, continua a ser uma preocupação. O Corpo de Bombeiros Militar emitiu uma nota informando que, após fortes chuvas, foram detectados focos de calor apenas na região da Transpantaneira, em Poconé, e no Rio Paraguai, em Cáceres. Cerca de 120 militares e agentes da Defesa Civil Estadual permanecem na região para combater os pontos de incêndio ativos, realizar monitoramento in loco e realizar rescaldo em locais pontuais.