O presidente do Hospital Militar, Coronel José Kleber Duarte dos Santos, parece estar navegando sozinho em um barco que rapidamente se desfaz. Vários de seus antigos aliados, incluindo Atanael Marques Bandeira e Firmino Nepomuceno Mendes, abandonaram suas posições e apresentaram denúncias formais contra ele no Processo nº 1042264-06.2023.8.11.0041.
Vandir Metallo, outro membro influente, também decidiu de última hora não compor a chapa, alegando cansaço. Nos bastidores, porém, comenta-se que Metallo estava preocupado com o impacto negativo em sua reputação familiar devido à aliança com Kleber, especialmente após a condenação relacionada à placa de uma ambulância.
Além disso, Jonas Pinto Figueiredo e o Coronel José Firminio Neto expressaram seu desinteresse em participar da administração atual. Eles afirmaram buscar paz e evitar envolver seus nomes em escândalos, refletindo a crise de confiança que a gestão de Kleber enfrenta.
A administração do Coronel José Kleber está sob intensa pressão, com a comissão eleitoral tendo que fornecer informações ao juiz a cada 24 horas, sob pena de multas diárias de R$ 200 mil, aplicadas solidariamente aos seus CPFs. Esta situação se agrava em meio a uma crise financeira profunda. A entidade enfrenta atrasos no pagamento de funcionários e médicos, além de uma dívida de mais de R$ 1 milhão com a concessionária de energia elétrica.
Para agravar ainda mais a situação, o Coronel José Kleber e seu diretor financeiro, Zenio, estão sendo processados judicialmente por uma dívida de R$ 200 mil com o Banco da Amazônia, proveniente de um empréstimo não quitado.
Este cenário de abandono e denúncias coloca o futuro do Hospital Militar em uma posição delicada, enquanto a administração luta para lidar com a desconfiança interna e a pressão externa.
A Direção