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O presidente da Câmara Municipal de Chapada dos Guimarães, Mariano Fidelis (PSD), rebateu nesta terça (04) as acusações feitas pela vereadora cassada, Fabiana Advogada (PSDB), de que seus colegas de Parlamento anularam o seu mandato para manter cargos na Prefeitura. Segundo Fidelis, a ex-parlamentar nunca teve bom relacionamento dentro do Legislativo e, quando foi parte da base do prefeito Osmar Froner (União Brasil), também teve comissionados lotados no Executivo Municipal.
Em entrevista ao , Mariano destacou que não há ilegalidade na contratação por indicação e que a sua filha, Milena Thyffany de Souza Santos, foi nomeada por mérito próprio como chefe do Departamento de Controle PSFs de Chapada dos Guimarães, na Secretaria Municipal de Saúde, em 8 agosto de 2023.“Ela cita a minha filha ali como como uma comissionada no município de Chapada dos Guimarães. Primeiro que não vou citar a contratação da minha filha porque é desnecessário. Mas ela é maior idade, é mãe de família, tem sua casa e ela mesmo batalha pelas coisas dela. Então, a defesa que eu vou fazer com ela depois é judicialmente”, disse ele.
Com relação às acusações que Fabiana fez a respeito de indicações de outros vereadores, Mariano pontuou que não há crime algum e que os cargos de chefia são de responsabilidade e livre nomeação do Poder Executivo.
“Eu acredito que se eles estão contratados pelo Executivo, é porque com certeza estão prestando um bom serviço. Então, a primeira observação que eu fiz é que não há crime nenhum nos cargos de chefia”, disparou.
O parlamentar destacou que lhe chama a atenção a fala da vereadora que, enquanto foi da base do prefeito, tinha pessoas da família nomeada nos cargos – citando, por exemplo, a prima de Fabiana, Maili da Silva Matoso, que foi servidora do Executivo entre os anos de 2021 e 2023 – e ainda questionou o fato da ex-parlamentar ter feito a denúncia somente após a cassação do seu mandato.
“Ela como uma advogada, se isso for um crime, já teria que ter observado lá atrás quando também tinha esses cargos. Por que não fez essa denúncia lá atrás quando tinha familiares no cargo? E por que somente agora, depois dessa cassação, que veio fazer essa denúncia? Eu tenho que denunciar crimes a qualquer momento. Eu não posso ser conivente. Então, olhando pela data das contratações, se houve crime, teria que ter sido denunciado há mais tempo”, analisou.
Mariano ainda negou que haja algum tipo de perseguição contra a ex-parlamentar, que foi cassada pela segunda vez pelos colegas. Na primeira ocasião, ela conseguiu reverter o caso na Justiça.
O presidente do Legislativo ainda avaliou que o péssimo relacionamento de Fabiana com seus colegas e a falta de serviço prestado foram as chaves para a sua cassação e assegurou que pretende acioná-la na Justiça.
“A passagem da vereadora por esta Casa foi de desacato, inclusive, vou entrar na Justiça com relação a isso, de desacato da vereadora com relação a mim, à quebra de decoro com testemunha, com tudo aonde ela me xingou de vários nomes, palavras de baixo calão, enfim. Essa foi a atuação da vereadora dentro da Casa”, afirmou.