Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
Presidente da Comissão de Ética e Decoro da Câmara de Cuiabá, o vereador Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), anunciou que solicitará informações às polícias Civil e Federal para decidir se arquiva ou não a investigação contra o vereador Paulo Henrique (MDB).
O parlamentar foi alvo da Operação Ragnatela, da Polícia Federal, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro para a facção criminosa Comando Vermelho, supostamente por meio de casas noturnas na capital.
Paulo Henrique foi alvo de mandados de busca e apreensão, e teve o seu celular e carro apreendidos. Ele é suspeito de utilizar sua influência na Secretaria de Ordem Pública, onde é servidor de carreira, para garantir a liberação de licenças e alvarás para eventos promovidos pela facção criminosa, em troca de dinheiro.
Rodrigo Arruda afirmou que até o momento não foram apresentadas provas documentais que incriminem Paulo Henrique. Segundo o presidente, o pedido de cassação do vereador foi baseado apenas em reportagens de veículos de comunicação. “Não houve indícios de ação policial, inquérito ou denúncia do Ministério Público que justifiquem a busca e apreensão e incriminem ele de fato e de direito”.
A Procuradoria Legislativa da Câmara de Cuiabá recomendou o arquivamento do processo contra Paulo Henrique, alegando falta de provas concretas que o vinculem a atividades criminosas.
“A Procuradoria desta Casa recomendou o arquivamento, mas a Comissão de Ética entende que precisamos de discussões baseadas em documentos. Vamos solicitar informações às polícias Civil e Federal sobre as bases das buscas e apreensões para então tomar uma decisão sobre arquivar ou continuar o processo”, explicou Rodrigo.
A Comissão de Ética deve se reunir ainda esta semana para deliberar sobre o arquivamento ou continuidade do processo de cassação de Paulo Henrique. “Vamos fazer o pedido de informações após uma reunião da comissão, prevista até sexta-feira, considerando que estamos próximos ao recesso e precisamos agilizar as apurações”, completou o vereador.