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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), comentou sobre a possibilidade do aumento de 24 para 30 deputados estaduais a partir de 2027, em decorrência da aprovação de um Projeto de Lei Complementar (PLP) na Câmara dos Deputados, que aumenta o número de parlamentares de 513 para 531, com base no crescimento populacional registrado pelo Censo de 2022.
De acordo com Max, a Constituição estadual estabelece que o número de deputados estaduais deve ser o triplo da representação do estado na Câmara dos Deputados. Como a mudança na Câmara implica em um acréscimo de duas cadeiras para Mato Grosso, que passará de oito para dez deputados federais a partir de 2027, a Assembleia passará de 24 para 30 deputados estaduais.
“Não temos a necessidade, mas é uma lei e temos que atender. É obrigatório, quando criam-se vagas no Congresso, cria-se aqui também. A cada uma vaga lá, são três aqui com limite máximo de 36 deputados estaduais”, disse.
Max destaca que esse aumento no número de deputados federais é importante porque reflete o aumento populacional do estado e isso é uma conquista. Com mais deputados, aumenta a chance do estado conseguir mais recursos.
“Eu acredito que [essa lei] é um caminho sem volta. Não é que seja importante as seis [novas] vagas no parlamento estadual, mas as duas vagas em Brasília são muito importantes para Mato Grosso porque aumenta nossa representatividade, nosso poder de decisão, passaremos de oito para dez deputados federais, ou seja, dois deputados a mais para qualquer votação no Congresso que vai definir projetos importantes para o Brasil e para Mato Grosso”, afirmou o presidente.
“A nossa representatividade aumentada. É uma conquista importante. Não é uma conquista aleatória, é uma conquista fruto do crescimento de Mato Grosso. Não é justo que estados com populações menores que o estado de Mato Grosso tenham mais deputados e, consequentemente, em uma votação consigam levar mais recursos para os seus estados”, completou o deputado.
Segundo a Diretoria-Geral da Câmara, a criação das novas cadeiras terá um impacto orçamentário de R$ 64,8 milhões por ano, valor que deverá ser absorvido a partir de 2027. Além disso, os novos parlamentares também passarão a indicar emendas ao Orçamento da União, o que ampliará ainda mais os custos com a máquina pública.