Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
O Centro Olímpico de Treinamento da Universidade Federal de Mato Grosso (COT da UFMT) que deve ser inaugurado esta semana pelo governo do Estado, com capacidade para 1,5 mil pessoas, pista de atletismo de padrão internacional e campo de futebol é o resultado de um acordo entre governo e a construtora Engeglobal.
Para viabilizar a conclusão do COT, a secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra-MT), no início deste ano, definiu um cronograma de execução da obra atrelado a um cronograma de pagamento do serviço. Uma solução prática para resolver uma pendência que se arrastava nos últimos cinco anos. O COT da UFMT deveria ter sido entregue para os jogos da Copa do Mundo, em 2014, em Cuiabá. No total, o projeto foi orçado em mais de R$ 17 milhões.
“São negociações que poderiam ter sido feitas cinco anos atrás e não houve interesse por quem estava aqui. Nós assumimos e conseguimos concluir sem fazer alarde, sem cobrar multa, sem divulgar na imprensa. Chamamos a empresa, pedimos um cronograma dela, fizemos o nosso cronograma, mostramos para o secretário de Fazenda, ele aprovou, emitimos a ordem de serviço, a empresa cumpriu a parte dela e nós a nossa parte”, ressaltou o secretário de Infraestrutura Marcelo Oliveira.
Segundo ele, a obra estava paralisada com inúmeros problemas, como ações na justiça, medições realizadas e não pagas e multas aplicadas pelo governo. “Chamamos a empresa e levamos para o Ministério Público e a Procuradoria Geral do Estado (PGE) deixando claro que a nossa intenção não era cobrar multa”, explicou Oliveira.
Segundo o superintendente de Obras Especiais das Sinfra,Edson Brasil, a empresa executou e não recebeu 20 medições do Centro de Treinamento. “A empresa não conseguia dar andamento à obra porque ela não recebia e ainda era multada por isso. Resumo, as obras, de maneira geral, foram sendo paralisadas por falta de pagamento. Acertamos o que estava em atraso e elas apresentaram um cronograma. Com esta trativa foi possível concluir o que estava parado há anos como o COT da UFMT”, completou o superintendente.