Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
O sistema BRT de Belo Horizonte conta com mais de 708 ônibus que se deslocam em 16 linhas troncais, 73 linhas alimentadores e 13 linhas de transferência por 56 estações divididas em uma extensão de 23,1 quilômetros e transporta mais de 500 mil pessoas por dia a uma tarifa de R$ 5,85. A capital mineira foi o terceiro destino da série especial “Conhecendo o VLT e o BRT pelo Brasil”, realizada pelo Isso É Notícia, em parceria com o GW100.
A principal diferença com o projeto do BRT para Cuiabá apresentado pelo Governo de Mato Grosso no mês passado é que o sistema Move, como é chamado o BRT de BH, dispõe de um alargamento de pista muito maior do que os espaços traçados nas avenidas de Cuiabá e VG pelo projeto do VLT. O sistema da capital mineira dispõe de duas pistas de rolamento em cada sentido – totalizando quatro pistas centrais.
Já no projeto apresentado pelo governador Mauro Mendes (DEM), aparece apenas uma faixa de rolagem em cada sentido, incluindo nas estações, onde há risco de se formar engarrafamento por contas das paradas dos ônibus. Segundo especialistas em mobilidade, as pistas expressas precisam de duas faixas de rolamento para garantir que o sistema não engarrafe e funcione satisfatoriamente.
Em BH, as faixas do BRT são utilizadas por 420 ônibus da linha municipal e 288 ônibus das linhas metrpolitanas que ligam BH a três cidades: Ribeirão das Neves, Santa Luzia e Vespasiano. Além deles, também trafegam pelas vias viaturas e ambulâncias em ocorrência.
Apesar da integração entre ônibus do sistema e outros ônibus da rede municipal que circulam fora dos corredores do BRT, o sistema Move não é integrado com o sistema metroferroviário de BH. O metrô de BH é considerado o sétimo maior do Brasil em número de passageiros, tem 19 estações e uma extensão de 28,1 quilômetros e transporta diariamente cerca de 178 mil pessoas a uma tarifa de R$ 4,25.
ALEXANDRE APRÁ
Isso é Notícia