Pinheiro critica Mendes e diz que se não fosse prefeitura Cuiabá teria o triplo de mortes

prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) disse na manhã desta segunda-feira (8) no evento que entregou o PL a Câmara sobre compra de vacinas, que se não fosse o esforço da cidade no que se refere às medidas adotadas no início da pandemia, a cidade teria o “triplo” de mortes e casos por Covid-19. Em sua fala, o gestor ainda teceu críticas ao governador Mauro Mendes (DEM) sobre o decreto estabelecido pelo Estado na semana passada, que visa um “mini lockdown” a partir das 19h.

Pinheiro ainda fez uma ironia sobre o Paiaguás ter voltado atrás no horário do fechamento dos comércios no final de semana, sendo que no primeiro decreto publicado, nenhum poderia funcionar depois das 12h.

“Mercado tem que ser mais elástico, que é onde tem aglomeração. Eu cantei a pedra, eu falei esse que horário ia causar aglomeração. Não levou 24 horas para o governador voltar atrás. Então, se conversasse antes eu já tinha falado que eu sei como fazer (…) eu teria colocado o comitê de combate à covid a disposição do governo”, pontuou.

Além disso, Emanuel ainda “desclassificou” uma ação de Mauro em que o Democrata colocou um outdoor na Arena Pantanal fazendo críticas indiretas à prefeitura de Cuiabá em que Mauro diz que a gestão cuiabana não estaria atuando no combate à pandemia.

“Eu nunca vi nada semelhante igual acontece aqui, utilizar dinheiro público para atacar adversário político. Você vê nitidamente o nível e o fundo do poço que chegou o governo do Estado”, exclamou Emanuel.

Ainda respondendo a perguntas realizadas por meio de entrevista coletiva, o gestor citou a jornalistas que o único entendimento possível entre prefeitura e o Estado foi por meio de decisão judicial, qual essa ele cumpriu desde a semana passada. O político citou que diminuir o horário de comércios do município novamente não vai resolver o problema.

“O que não me parece bom senso é depois de um ano você falar que precisa fechar a cidade, depois de um ano. Nós estamos em um novo normal, a gente cuidar das medidas, do respeito à biossegurança, a gente evitar aglomerações, evitar grandes eventos (…) isso é necessário, isso independente a abertura de leitos”, pontuou o político dizendo ser esse o entendimento da prefeitura.