Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
Cristiano 
O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), disse que se não houver o financiamento advindo por parte do Estado e da União no que se refere aos montantes aplicados na abertura de novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a cidade terá que arcar com um ‘prejuízo’ aproximado de mais de R$ 24 milhões. A fala do político foi dada em uma entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (8) onde foi entregue à Câmara um PL para compra de vacinas contra a Covid-19.
“O custo mensal só de UTI gira em torno de R$ 8 a 9 milhões. Então é um dinheiro que nós não temos por mês. Isso significa que janeiro, fevereiro e março se não vier os recursos Cuiabá vai ter que arcar com R$ 24 milhões só de UTIs, computando baixo”, destacou o gestor.
Pinheiro acrescentou que esse valor se refere apenas ao quesito UTI, já que não está computado neste montante despesas como insumos, medicamentos e até defeitos nos equipamentos que são vistos diariamente na rede municipal de saúde.
O emedebista salientou ainda que esses leitos destinados a pacientes com casos mais graves não devem ser custeados pelo município “é aquilo que eu disse lá atrás, leitos de UTIs são alto custo, alto custo é responsabilidade do Estado e da União, não é do município”.
O assunto foi tocado no momento em que o prefeito foi questionado sobre um áudio que circulou por meio das redes sociais, em que o governador Mauro Mendes (DEM), solicita que prefeitos de diversos municípios façam um levantamento sobre leitos de enfermarias que há em cada respectiva região e quais podem ‘virar mini UTIs’.
Emanuel citou que antes mesmo de saber sobre este ‘comunicado’, o Alencastro já tinha esta ação pensada a ser colocada em prática.
“Cuiabá já está fazendo, já ia fazer independente disso [pedido de Mendes] já está no nosso planejamento, eu quero anunciar até quarta-feira, após isso vamos comunicar o governo [o levantamento] (…) eu só me preocupo com os demais municípios que não tem a estrutura e planejamento”, concluiu.
