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Os senadores de Mato Grosso afirmam ter assinado “contrariados” o pedido de criação da CPI da Pandemia de forma ampliada, Se aprovada, será investigado não somente o presidente Jair Bolsonaro, mas também governadores e prefeitos, pela conduta durante a crise sanitária.
Wellington Fagundes (PL) afirmou à reportagem que realmente não é a favor de uma CPI no momento, já que o oportuno, na opinião dele, seria unir forças para garantir vacinação em massa, ou seja, universalizar a imunização o quanto antes e parar as mortes. “Já tinha todas as assinaturas, mais uma, menos uma, não ia mudar o fato, a CPI vai existir”, justificou.
Carlos Fávaro (PSD), que tinha se oposto a uma CPI focada apenas no presidente Jair Bolsonaro, agora assinou a CPI envolvendo, também, governadores e prefeitos. “Se é para investigar, que investigue tudo, de forma bem feita”, é a argumentação dele.
Ao apoiar a CPI, Fávaro destaca que, embora entenda não ser este o melhor momento para a instalação de uma Comissão, ela precisa ser séria e técnica. “Sempre disse que o momento era para buscarmos salvar vidas. Uma vez que a CPI é inevitável neste momento, sobretudo por conta de uma decisão do ministro Luís Roberto Barroso (do Supremo, que determinou ao Senado a apuração), que ela apure, então, todas as suspeitas de improbidade nas três esferas: federal, estadual e municipal”.
A assessoria do senador Jayme Campos (DEM) também disse que ele assinou contrariado. Inclusive, conversou por telefone com o senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que apresentou o pedido de investigação. Disse que quem pegou dinheiro público, tem mesmo que prestar contas. Porém o que Jayme diz ser contra é que se crie “fato político” em cima disso, uma vez que essa ampliação teria sido forçada pelo Bolsonaro, como mostra gravação de conversa entre ele e o senador Jorge Kajuru (Cidadania/GO). A conversa veio à tona e repercutiu no país.
No requerimento apresentado, Girão ressalta que, até dezembro do ano passado, ao menos 61 operações foram deflagradas pela Polícia Federal para apurar supostos crimes contra a administração pública, cometidos com o intuito de desviar recursos públicos destinados ao combate à pandemia. Neste período, foram emitidos mais de mil mandados de busca e apreensão e 144 de prisão. No total, o valor dos contratos investigados é de quase R$ 2 bilhões.
O pedido de criação será lido e depois disso vai para votação.
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