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Três suspeitos de participação em assalto a uma Cooperativa de Crédito e manter família da funcionária refém, em julho do ano passado, no município de Vera (a 458 km de Cuiabá), foram presos nesta quarta-feira (30.03), durante a operação “Safety”, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e a Delegacia de Vera.
Os mandados de prisão preventiva foram cumpridos no Estado de Pernambuco. As investigações da GCCO e da Delegacia de Vera identificaram os autores do crime ocorrido na madrugada de 16 de julho, quando dois homens, entre ele, um armado, invadiram a residência e anunciaram o sequestro com restrição de liberdade das vítimas.
Na ocasião, os criminosos sabiam que uma das vítimas trabalhava em uma Cooperativa de Crédito da cidade, e exigiram dinheiro para libertarem seus familiares, mantidos em cativeiro, uma modalidade de crime conhecida como “Sapatinho”.
No primeiro momento, os criminosos mantiveram a família refém, levando todos para o cativeiro localizado na zona rural do município. No local, os criminosos instruíram a funcionária do banco retornar a cidade, aguardar a abertura da agência, retirar todo o dinheiro do cofre e deixar os valores em um ponto pré-determinado pelo grupo, como garantia para liberdade de seu esposo e da filha, que ficaram em poder dos sequestradores.
Conforme declarações da vítima, à Polícia Civil, após cumpridas todas as exigências dos criminosos, quando foram deixados R$ 230 mil em espécie no local determinado, a família dela foi libertada.
O delegado responsável pela investigação, Gustavo Belão, explicou que a investigação identificou três criminosos, naturais da Bahia e Pernambuco. “A Polícia Civil apurou que o grupo é especialista nessa modalidade de crime e já agiu em diversos Estados do Norte e Nordeste do País. Ao menos outros três crimes foram praticados pelos investigados nos Estados do Pará e de Pernambuco”, esclareceu.
A investigação contou com apoio do delegado Paulo César Brambila, de Vera, que apontou ainda que os criminosos fizeram vigilância da residência das vítimas, conhecendo a rotina da família, dias antes da execução do crime. O grupo permaneceu no município de Vera por quatro dias monitorando a família da gerente.
O delegado titular da GCCO, Vitor Hugo Bruzulato, afirmou que a unidade e a equipe da Delegacia de Vera não mediram esforços para esclarecer o crime, que deixou abalada a população da pequena cidade, localizada no norte do Estado. “O grupo praticou um dos crimes mais graves previstos no Código Penal, com emprego de armas de fogo, em concurso de pessoas, sequestrando as vítimas e exigindo valores em dinheiro para libertá-las. A repercussão social ficou evidente no município, com o emprego de ameaças gravíssimas, inclusive, com a restrição à liberdade, obrigando a mãe a acessar o cofre da agência bancária”, destacou o delegado.
Safety significa segurança e o nome foi pensado pelos policiais que atuaram na investigação visando empregar esforços para esclarecer o grave crime praticado no município e restabelecer a sensação de segurança dos moradores de Vera. (Com informações da PM)
Fonte: Vgn Notícias