Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) determinou a soltura do ex-gerente da Caixa Econômica Federal, Arthur Timo de Sá, suspeito de ter desviado mais de R$ 2,5 milhões do banco público.
A decisão é assinada pela desembargadora Maria do Carmo Cardoso, que acolheu habeas corpus impetrado pelo advogado Felipe Maia Broeto. A decisão é sigilosa.
Arthur foi preso pela Polícia Federal na Operação Abusu Fiducia, deflagrada em fevereiro, em Cuiabá.
De acordo com a PF, ele criava contas bancárias falsas, bem como incluía terceiros em contas de pessoas jurídicas, no intuito de fraudar empréstimos bancários – todos feitos de forma irregular, sem a anuência do cliente.
Posteriormente, segundo a PF, o dinheiro era movimentado entres diversas contas até chegar em sua própria conta bancária.
Arthur trabalhou na Caixa entre maio de 2011 e novembro de 2021. Sendo que no período de janeiro de 2020 até seu desligamento, em 2021, ocorreram as supostas práticas ilícitas, quando atuava como gerente de uma das agências em Várzea Grande.
No habeas corpus, a defesa alegou ser desnecessária a prisão, já que Arthur não exerce mais a função e, por isso, a hipótese de reiteração delitiva é nula.
Com a decisão, ele responderá ao processo em liberdade.
A operação
A operação foi deflagrada no dia 22 de fevereiro. Foram expedidos, pela 5ª Vara Federal da Seção Judiciária do Mato Grosso, dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária. As buscas foram realizadas na casa do ex-gerente e em uma empresa dele.
Também foi deferido o sequestro de bens móveis e imóveis.
As investigações terão continuidade para identificar outros suspeitos que também praticam essas condutas, bem como para apontar outros empréstimos bancários que possivelmente foram fraudados.
Segundo a PF, os clientes devem ser ressarcidos pela Caixa.
Fonte: Mídia News