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Foi realizado na última sexta-feira(15) em Cuiabá um procedimento inédito para tratamento de arritmia cardíaca – a Crioblação. Essa nova tecnologia foi usada pela primeira vez em Mato Grosso pela equipe médica da Cardioritmo no Hospital Santa Rosa com a presença de uma equipe do Santa Lúcia.
“O procedimento é realizado, também via cateterismo, que, partindo do mesmo princípio (de cauterizar a veia), usa um balão, que congela a menos 50 graus, com o uso de nitrogênio e faz o efeito ao ser encostado uma só vez na parede da veia. Isso torna o procedimento mais rápido, durando no máximo 2 horas e meia. É uma intervenção minimamente invasiva, assim como o método mais comumente utilizado no Brasil – a ablação por radiofrequência, que cauteriza por meio de calor ponto-a-ponto explica o Dr. José Silveira Lage, médico eletrofisiologista da Equipe CardioRitmo que comandou a cirurgia em um hospital da capital.
Ele explica que a crioablação diminui o tempo do procedimento de até seis horas na ablação por radiofrequência para uma hora e meia, em média. Também é menos invasiva, por necessitar de apenas duas incisões para a passagem dos cateteres, contra cinco na técnica convencional que comandou a cirurgia.
Efetiva e menos onerosa
Segundo Lage, com um índice de sucesso superior a 90%, a crioablação trouxe ganhos importantes no tratamento da arritmia cardíaca por fibrilação atrial e é comum nos Estados Unidos e Europa.
“Além dos benefícios para o paciente, o custo desse procedimento é cerca de 50% menor que o da ablação por radiofrequência por ser mais simples e demandar menos material”, informa o Dr. Lage.
Outro aspecto importante é a possibilidade de a instituição aumentar o número de atendimentos. “Com a introdução da técnica de crioablação no hospital, poderemos realizar várias intervenções do tipo no mesmo dia, o que não é possível com a ablação por radiofrequência, que nos permite fazer apenas uma por dia, em razão de sua duração”, destaca o médico.
Idosos, os mais afetados
A arritmia por fibrilação atrial é o tipo de arritmia cardíaca mais comum. Embora possa acometer indivíduos de qualquer faixa etária, o problema é mais frequente entre os idosos.
Estima-se que afete cerca de 10% das pessoas com mais de 80 anos. Além de impactar a qualidade de vida, com muitas limitações, pacientes com arritmia cardíaca fibrilação atrial estão mais propensos a terem um acidente vascular cerebral (AVC) devido à formação de coágulos. Cerca de 10% dos casos de AVC estão associados à esta arritmia. Completa Dr. Lage.
Fonte: Gazeta Digital