Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
O presidente-executivo da Amaggi, Judiney Carvalho de Souza, de 51 anos, destaca a preferência da empresa por ser reconhecida como uma “empresa de originação”, afirmando que buscam mais do que serem rotulados como uma empresa de commodities A Amaggi, um dos líderes do agronegócio brasileiro, atingiu uma marca impressionante na colheita deste ano, colhendo 1,4 milhão de toneladas de soja, algodão e milho em seus próprios 400 mil hectares de lavouras. Além disso, a empresa processa ou vende em bruto esses produtos, contribuindo significativamente para o setor. O conglomerado, controlado por cinco famílias herdeiras do fundador André Maggi, criador da empresa em 1977, também integra outras 15 milhões de toneladas de soja de cerca de 5 mil produtores brasileiros, bem como 7 milhões de toneladas de produtores da Argentina, Canadá, Estados Unidos e Paraguai. O presidente-executivo da Amaggi, Judiney Carvalho de Souza, de 51 anos, destaca a preferência da empresa por ser reconhecida como uma “empresa de originação“, afirmando que buscam mais do que serem rotulados como uma empresa de commodities. Em 2022, a André Maggi Participações, conhecida como Amaggi, registrou um faturamento de R$ 47,37 bilhões, um aumento de 24% em relação a 2021.
A empresa consolidou sua presença em várias áreas, incluindo esmagamento de soja, logística de exportação terrestre e portuária, energia, serviços financeiros e corretora. A Amaggi tem mantido um consistente Capex de R$ 2 bilhões (US$ 400 milhões) por ano, totalizando R$ 20 bilhões investidos nos últimos 10 anos, resultando em um notável crescimento a cada oito anos. Souza enfatiza a importância de um plano estratégico revisado a cada três anos, afirmando que “hoje, temos 100% do que ocorre na Amaggi mapeado e acompanhado“. Ele destaca a construção contínua de parcerias para sustentar o crescimento da empresa.
Na área de produção, Souza destaca uma série de iniciativas para fortalecer a cadeia alimentar e apoiar outros negócios. Estas incluem investir em agricultura regenerativa, garantir segurança de preços para soja não transgênica na Europa, adotar energia limpa como a solar, melhorar a eficiência das exportações pelos portos do norte do Brasil, preservar matas intocadas em suas propriedades, aumentar certificações entre os produtores parceiros e acelerar a adoção de tecnologias impulsionadas pela conectividade no campo. Contudo, Souza destaca que o maior desafio é a formação de colaboradores para trabalhar no meio rural, considerando fundamental investir em educação para mudar comportamentos e culturas. A criação da Universidade Amaggi, uma plataforma para formação continuada composta por 14 escolas, reflete esse compromisso com a capacitação de sua equipe. Com 8.600 funcionários entre campo e cidade, a Amaggi continua a se destacar não apenas como uma potência do agronegócio, mas também como uma empresa comprometida com o desenvolvimento sustentável e a educação de seus colaboradores.