Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
Fonte: Gazeta Digital, créditos da imagem: Reprodução / Instagram
Foi pela semelhança com a boneca Barbie e a busca constante por aventuras que a estudante de Educação Física, blogueira e mãe, Caroline Heming, 33, aliou os hobbies e incentiva seus mais de 17 mil seguidores na rede social a ter um estilo de vida mais saudável.
Com fotos em paisagens de tirar o fôlego Mato Grosso afora, a influencer tangaraense conta que tudo começou há cerca de 5 anos, durante uma fase turbulenta. “Eu tinha que ocupar a minha mente com alguma coisa que fosse saudável. Não queria ir para festas, baladas, bebedeira. Achei a corrida e as trilhas perfeitas para aquele momento. Sinto que nasci para isso, amo de paixão”, lembra.
Carol conta que conseguiu superar as adversidades ao se apoiar na atividade física. Durante os momentos de conexão com a natureza, admirando as paisagens e focada nas trilhas, consegue se conectar com Deus e sua espiritualidade, outro ponto que considera importante para seu bem-estar.
A fama de Barbie veio durante um destes passeios. Foi nas trilhas que um guia a chamou de Barbie, pois sempre usava rosa durante as atividades. O apelido pegou logo passou a ser conhecida entre os trilheiros e amigos dessa forma. Como o nome estava popular, e decidiu adotar de vez a personagem para a vida.
“Hoje é estranho alguém me chamar de Carol, porque já me acostumei com a Barbie Aventureira. No começo eu dizia que a Barbie é delicada, milionária, não tinha nada a ver comigo, mas, então, falaram ‘você é a Barbie Aventureira’ e acabou pegando”, explica.
A brincadeira virou um estilo de vida e fonte de renda. Carol seguiu comprando mais itens cor-de-rosa e hoje em dia é difícil encontrar um look no seu guarda-roupa que não seja dessa cor. Não demorou muito para começar a fazer presenças, participar de eventos trajada de Barbie e ser reconhecida por isso.
Como nem tudo são flores, a influencer conta que já recebeu críticas e comentários negativos de pessoas que acham que ela não se parece com a boneca. Porém, com a defesa garantida pelos amigos e seguidores, ela não se deixa abalar.
“A Barbie mostra que a gente pode ser feminina, mas também forte, fazer corrida, trilha, infinitas coisas, porque ela pode ser tudo que quiser. Ela tem mais de 200 profissões e uma delas agora é a Barbie Aventureira, que sou eu”, diz.
Com a fama nas redes e influência entre os aventureiros, ela incentiva o bem-estar para quem a segue e idealizou sua primeira corrida.
“Como não podia correr ou ter aglomeração, eu e um treinador tivemos a ideia de fazer uma corrida online e a pessoa corria, mandava o tempo dela para a gente e a gente enviava a medalha ou a pessoa buscava essa medalha. Sobraram algumas medalhas e esses dias eu as encontrei durante a faxina. Logo pensei em fazer outra corrida”.
Da iniciativa online, veio a possibilidade do presencial e com isso organizou uma corrida em comemoração ao seu aniversário em que as pessoas poderiam correr com a Barbie Aventureira em duas categorias, de 3 km para os iniciantes e 7 km para quem já tem disposição para um percurso maior. Mas se engana quem pensa que somente mulheres participaram, Carol conta que muitos homens, crianças e pessoas de todas as idades também foram e se divertiram com a corrida diferente.
“Foi um sucesso. Teve mais de 170 inscrições. Tinha mais gente querendo participar, mas não tinha mais inscrições porque como não era uma corrida oficial e sim uma corrida no parque, se fosse muita gente eu não conseguiria ter o controle. Mas foi muito legal, todo mundo foi de rosa, levei a caixa da Barbie para fazer foto dentro dela”, recorda da atividade realizada no Parque das Águas.
A repercussão foi tanta com feedback positivo de adesão dos participantes, que ela já planeja novas corridas para os próximos anos, sempre em comemoração ao seu aniversário. O do ano que vem já está em planejamento.
“Existe tanta coisa que a gente tem para conhecer e para ver ainda na vida, não fomos feitos para ficar trancados dentro de casa. A gente tem que, sim, viajar e conhecer o mundo”, encoraja.