Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
Fonte: Gazeta Digital, créditos da imagem: Nova Rota do Oeste
A duplicação de 444 km da BR-163, entre os municípios de Itiquira (357 km ao sul de Cuiabá) e Sinop (500 km ao Norte), terá um investimento total de R$ 9 bilhões. A obra deve ser concluída até 2029. A via que corta Mato Grosso impacta diretamente 19 municípios e também atende dois terços da população do estado. A rodovia é o principal meio logístico para o agronegócio brasileiro.
A obra tem potencial para gerar 3.400 empregos diretos e indiretos, e mais de 2.400 após a implantação. Após a concussão da duplicação, é previsto que o número de acidentes seja reduzido em 35% o número de acidentes e em 20% o tempo de viagem entre Cuiabá e Sinop.
A rodovia transporta mais de 20% de exportação agrícola do Brasil, o que corresponde a cerca de 40 milhões de toneladas. A mercadoria é levada para regiões do norte e sudeste.
Entre o investimento total, R$ 5,05 bilhões foi aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a Concessionária Nova Rota do Oeste, que administra a estrada.
Na operação, o BNDES subscreveu R$ 4,575 bilhões em debêntures e aprovou financiamento no valor de R$ 475 milhões, por meio do BNDES Finem. A oferta de debêntures foi coordenada pelo BNDES com o BNP Paribas, que também investiu na emissão.
O presidente da instituição, Aloizio Mercadante, afirma que o investimento demostra o compromisso do governo com o crescimento da economia.
“O apoio financeiro do BNDES para a duplicação da BR-163 reforça o compromisso do governo do presidente Lula com o pacto republicano, com o crescimento econômico, com o agronegócio brasileiro e com a população do Mato Grosso. Também é importante pois viabiliza o sucesso da primeira solução consensual do setor, destravando investimentos no país”, explica Mercadante.