Mauro elogia ação da PM que terminou com bandidos mortos e avisa: “é cadeia ou cemitério”

A intervenção foi realizada por equipes da Força Tática, com apoio das Agências Locais de Inteligência do 24º Batalhão da PM e da 20ª Companhia Independente, além da Divisão de Apoio à Criminalidade Organizada. Os policiais agiram após uma denúncia anônima recebida pelo Disque Denúncia, que indicava a existência de uma pessoa em cativeiro, sob risco iminente de execução.

Conforme o boletim de ocorrência, ao chegarem à região apontada, os agentes se depararam com um veículo Gol branco, cujo condutor tentou escapar em alta velocidade. O automóvel foi encontrado posteriormente, abandonado e avariado, sem ocupantes ou objetos ilegais.

Durante as buscas nas imediações, os policiais localizaram dois homens escondidos em uma construção abandonada. Ao serem abordados, os suspeitos dispararam contra os militares, que reagiram. Ambos foram atingidos e morreram no local. Com eles, foram apreendidas uma pistola e um revólver, ambos calibre .38.

Os suspeitos foram identificados como Hyago Junior Alves Silva, de 19 anos, e Denis Artur Gonçalves, de 27. A Polícia Militar informou que Denis tinha diversas passagens pela polícia, incluindo roubo, tentativa de homicídio, tráfico de drogas, lesão corporal e receptação. Já Hyago era conhecido como “disciplina” de uma facção criminosa e respondia por tráfico e receptação.

O governador destacou a ação como exemplo de preparo e eficiência das forças de segurança e afirmou que, diante do crime, as únicas alternativas possíveis são a prisão ou a morte.

“Esses policiais estão prontos. Eles não saem para matar, mas também não vão aceitar intimidação de facção ou bandido. Quem entra para o crime tem dois destinos: cadeia ou cemitério. E aqui em Mato Grosso, vamos continuar com tolerância zero contra criminosos”, declarou Mendes.

Ele também reforçou que o governo estadual manterá a linha dura no combate às organizações criminosas. “Há caminhos corretos a seguir. O crime não compensa e o noticiário está cheio de exemplos que comprovam isso”, concluiu.